O governo de Israel recebeu uma nova lista com 13 reféns, os quais devem ser libertados pelo grupo extremista Hamas neste sábado, 25. A informação foi confirmada pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A liberação está prevista para ocorrer por volta das 16h locais (11h de Brasília), de acordo com o jornal Haaretz.
No dia anterior, 24 reféns, previamente sequestrados pelo Hamas, deixaram Gaza e foram conduzidos a hospitais israelenses após passarem pelo Egito. O acordo em vigor estipula a libertação de 150 palestinos detidos no conflito e 50 israelenses feitos reféns pelo Hamas. O cessar-fogo foi iniciado na madrugada.
O grupo Hamas tem liberado reféns condicionalmente, demandando a libertação de prisioneiros palestinos por parte de Israel, conforme acordado no cessar-fogo que busca encerrar o conflito prolongado na região desde o atentado terrorista do Hamas contra Israel em 7 de outubro.
Com a libertação iminente dos novos reféns, o governo israelense deverá soltar 39 palestinos que se encontram detidos em prisões do país.
De acordo com a Reuters, comandantes israelenses comprometeram-se a liberar todos os reféns, ao mesmo tempo que se preparam para avançar com a campanha em Gaza, iniciada em resposta ao ataque do Hamas, que resultou na morte de 1.200 israelenses e estrangeiros no último mês.
Durante os conflitos, aproximadamente 14 mil palestinos perderam a vida nos bombardeios israelenses em Gaza e nas operações terrestres. As Forças de Defesa de Israel afirmam estar se preparando para a próxima fase da operação assim que a trégua encerrar.
Após a libertação dos reféns pelo Hamas na sexta-feira, a Cruz Vermelha divulgou imagens do grupo cruzando a fronteira com o Egito, garantindo que estão bem e fizeram a travessia de ambulância.
Os reféns, compreendendo 13 cidadãos israelenses, alguns com dupla cidadania, 10 tailandeses e um filipino, variam de 2 a 85 anos de idade. A mais jovem, Aviv Katz, tem 2 anos, e a mais idosa, Yaffa Adar, de 85 anos, ficou conhecida internacionalmente após ser levada por terroristas em um carrinho de golfe no início do conflito, em 7 de outubro.
As Forças Armadas de Israel indicam a presença de cidadãos dos Estados Unidos, Reino Unido e Itália no grupo de reféns, enquanto o Itamaraty afirma não ter recebido comunicação sobre brasileiros entre os sequestrados.