O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) se reuniu na terça-feira (7) com o chefe-geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa-Acre), Bruno Pena, e anunciou a destinação de R$ 500 mil à instituição para promover ações de combate à lagarta mandarová, pelos sérios danos causados à produção de mandioca em Cruzeiro do Sul e na região do Juruá, e em prevenção contra a ameaça de se espalhar por todo estado.
Segundo o senador, que esteve na semana passada na comunidade do Besouro, acerca 70 km de Cruzeiro do Sul. A visita à localidade lhe permitiu conferir a gravidade da situação enfrentada pelos agricultores locais – que é crítica, exige agilidade e empenho por parte dos órgãos públicos.
“Já tivemos reuniões com o prefeito Zequinha [Cruzeiro do Sul], com o Ministério da Agricultura e, agora, com a Embrapa, que poderá empregar os conhecimentos e tecnologias necessários para combater e monitorar essa praga que está devastando a produção de mandioca, única cultura que as famílias têm para seu sustento, seja como alimento, seja como fonte de consumo e de produção da farinha, ” afirmou.
Ressaltou que, dentre as ações previstas pela Embrapa, está a implantação de um sistema de monitoramento de surtos da lagarta, pela utilização de drones para a pulverização e pela capacitação de produtores rurais, de estudantes do ensino fundamental e médio da região do Juruá, além de técnicos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para combater os focos da praga por meio da pulverização de inseticidas.
De acordo com Bruno Pena, o combate deve ser feito já no início, logo após o surgimento dos primeiros ataques da praga, pois, assim, as chances de se espalhar pelas lavouras é menor. Para isso, concluiu, os produtores e técnicos locais precisam estar atentos, e a comunicação deve ser rápida.
Ação emergencial
Na semana passada, durante reunião com o prefeito Zequinha Lima, em Brasília, Petecão autorizou o uso emergencial de parte de seus recursos de emenda, no valor de R$ 200 mil, para que a prefeitura fizesse a aquisição de pulverizadores e insumos para ajudar no combate à lagarta.
“Precisamos dar uma resposta rápida, especialmente para o pequeno produtor, que depende de sua produção de mandioca e de farinha para sobreviver. É desesperador o que está acontecendo: são centenas de famílias que dependem da mandioca na região do Juruá, e agora a praga pode estar se espalhando ainda mais, atingindo outras regiões do estado,” concluiu.
Assessoria