Em Brasília, esta semana, o senador Sérgio Petecão do PSD, se reuniu com a vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal (CEF), Inês Magalhães, para tratar dos programas habitacionais do governo federal com o Minha Casa Minha Vida e o Habitação Rural para o estado do Acre.
Na ocasião, também conversaram sobre as dificuldades que algumas associações, sindicatos e construtoras do estado estão tendo para cadastrar as propostas no sistema da CEF. Segundo o parlamentar, desde agosto, quando foi anunciado o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma expectativa muito grande foi despertada entre a população que há muito tempo anseia por realizar o sonho da casa própria.
Petecão disse a Inês Magalhães que as famílias estão ansiosas e querem ver essa política pública de moradia na prática. Informou que, ao ser anunciado o Minha Casa Minha Vida, o Acre teria garantido no PAC o valor de R$ 26,6 bilhões para obras e serviços, e desse total seria reservado R$ 1,7 bilhão para moradia popular e mobilidade urbana. Até o momento, porém, não foi construída uma casa sequer.
Lembrou que o Brasil figura entre as nações que mais sofrem com a carência habitacional, e o objetivo desse programa é justamente o de reduzir esse déficit, principalmente para as famílias de baixa renda.
“Falei para a sra. Inês o quanto sou cobrado pelas pessoas quanto à execução desse programa. Solicitei, também, que o governo federal nos dê sinais concretos de quando as obras serão iniciadas no estado. Ela garantiu que até o final deste mês sairá a lista das instituições [construtoras, sindicatos, associações] que serão credenciadas para executar o programa, e que, de início, a previsão é da construção de 1.000 casas no Acre. Sabemos da sensibilidade social do governo do presidente Lula e vamos acompanhar de perto todo esse processo”.
Para o senador, o programa também é importante para impulsionar a economia. Segundo ele, possibilita a geração de emprego e, consequentemente, mais renda no bolso do trabalhador, na indústria da construção civil e do comércio. É uma roda que gira, com todos usufruindo juntos dos benefícios mútuos gerados por toda essa cadeia produtiva”, concluiu.