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Triunfo da segurança feminina: Acre registra redução de 42,9% nos casos de feminicídio em 2023

Imagem ilustrativa

Na manhã desta terça-feira, 14 de novembro, a secretária de Estado da Mulher, Márdhia El-Shawwa, anunciou com satisfação que o Acre alcançou uma redução significativa de 42,9% nos casos de feminicídio entre os anos de 2022 e 2023. Este marco, segundo ela, é mais do que uma estatística; é o resultado tangível de um esforço coletivo, demonstrando o comprometimento em estabelecer no Estado um ambiente seguro e inclusivo para as mulheres.

Os dados, divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revelam que no primeiro semestre de 2023, a região Norte contabilizou 69 vítimas de feminicídio, representando uma redução de 2,8%. Além disso, destaca-se uma impressionante diminuição de 60% nos crimes dolosos contra mulheres durante o mesmo período comparado entre 2022 e 2023, excluindo os casos qualificados como feminicídio.

Diferenciando-se do cenário nacional, especialmente na Região Sudeste, onde três dos quatro estados apresentaram crescimento nos casos de feminicídio, o Acre emerge como um exemplo positivo. São Paulo experimentou um aumento de 33,7%, Minas Gerais de 11%, e o Espírito Santo registrou uma variação de 20%. O Distrito Federal também enfrentou um crescimento alarmante de 250% nos casos de feminicídio, contabilizando 21 vítimas nos primeiros seis meses de 2023, em comparação com os seis casos do mesmo período no ano anterior.

Além da redução nos casos de feminicídio, o Acre também registrou uma diminuição significativa de 20,3% nos estupros de vulneráveis, comparando os números de 2022 e 2023. Em 2022, foram registrados 340 crimes dessa natureza, enquanto no mesmo período em 2023, esse número caiu para 271.

A secretária Márdhia El-Shawwa enfatizou que o Estado tem dedicado esforços incansáveis na implementação de políticas públicas eficazes, campanhas de conscientização e apoio às vítimas. Ela ressaltou o compromisso contínuo em erradicar a violência de gênero no estado, destacando que a jornada está longe de terminar. A ênfase foi colocada na necessidade de vigilância constante, esforços contínuos na educação e sensibilização, visando fortalecer ainda mais a segurança das mulheres na sociedade acreana.