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Um mês após desastre aéreo que deixou 12 mortos no Acre, investigações continuam e corpos aguardam liberação no IML

Um mês após o trágico acidente aéreo que tirou a vida de 12 pessoas em Rio Branco, as investigações lideradas pelo Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) ainda não fornecem muitas respostas sobre o ocorrido. O acidente, que aconteceu em 29 de outubro deste ano, durante o trajeto entre os aeroportos Plácido de Castro, em Rio Branco, e João Fonseca, em Envira (AM), continua sendo alvo de apurações.

O Cenipa, em seu relatório inicial, destacou que a busca não visa estabelecer culpa, mas compreender as circunstâncias do acidente para implementar medidas de segurança e prevenção. Detalhes sobre o peso máximo da decolagem do avião, matrícula (PTMEE), modelo (208B), fabricante (Cessna Aircraft de 1993), e outros foram divulgados, mas o documento atual não fornece mais detalhes e está classificado como ‘em andamento’.

No total, 12 vítimas foram identificadas, enquanto três corpos permanecem no Instituto Médico Legal (IML) de Rio Branco, aguardando análise de DNA devido às condições dos restos mortais. Os corpos identificados foram liberados, e os procedimentos para Kleiton Lima Almeida, Antônia Elizângela e Francisco Eutimar estão em andamento.

O táxi-aéreo na região Norte, comumente utilizado para alcançar cidades isoladas, é crucial, especialmente durante secas severas, quando o acesso por barco torna-se difícil. Este serviço, apesar de não ser acessível a todos devido aos custos, é vital para atender áreas remotas. O acidente trouxe à tona a complexidade e os desafios do transporte aéreo nessas regiões, destacando a necessidade de uma investigação detalhada para prevenir futuros incidentes.

O mistério em torno do acidente persiste, e as famílias das vítimas aguardam respostas enquanto o Cenipa prossegue com suas investigações.