A Justiça do Rio de Janeiro revogou a prisão preventiva de Yuri de Moura Alexandre, acusado de agredir o ator Victor Meyniel. Em audiência realizada nesta quarta-feira (8/11), o juiz estabeleceu que o estudante de medicina deverá usar tornozeleira eletrônica.
Yuri estava preso desde o dia 2 de setembro, quando foi preso após agredir Victor Meyniel na portaria do prédio onde morava em Copacabana, na zona sul do Rio.
O juiz do caso entendeu não ser mais necessária a prisão preventiva, uma vez que o rapaz é estudante, tem residência fixa, é réu primário e “não apresenta histórico de agressões, de ofensas e nem de envolvimento em qualquer tipo de confusão”.
O estudante de medicina está proibido de deixar o Brasil e de manter contato com Victor Meyniel, além de outras medidas cautelares.
A coluna entrou em contato com a defesa de Victor Meyniel, que não retornou até o fechamento desta nota.
Victor Meyniel foi agredido com socos por cerca de 30 segundos na portaria de um prédio na rua Siqueira Campos, em Copacabana, na zona sul do Rio. Câmeras do próprio edifício flagraram o momento em que o estudante de medicina Yuri de Moura Alexandre espanca o artista, deixa ele caído no chão e sai para ir para a academia. Ele está preso.
O porteiro Gilmar José Agostini foi autuado por omissão de socorro. Ele estava na portaria do prédio e assistiu as agressões sem agir.
Em uma audiência, no último dia 17, ele fez uma transação penal com o Ministério Público e aceitou pagar uma multa para encerrar seu processo na Justiça.
O benefício da transação penal é previsto em lei para casos de crimes de menor potencial ofensivo. O porteiro terá que pagar o valor de um salário mínimo ao Inca (Instituto Nacional de câncer), em quatro parcelas mensais. Caso descumpra o acordo, Gilmar voltará a ser processado.
Via Metrópoles