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12,5% da população acreana vive em imóveis alugados, revela pesquisa do IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados recentes sobre as condições de moradia no Acre, revelando que, em 2022, entre 4,1% e 5,7% dos domicílios próprios não possuíam documentação. Além disso, 12,5% da população acreana vivia em imóveis alugados. No município de Rio Branco, esse cenário era mais evidente, com 12,9% dos 329 mil moradores vivendo em imóveis sem documentação, possivelmente ultrapassando 42 mil pessoas nessa situação.

Destaques da Pesquisa:

  • Em nível nacional, a falta de documentação atingiu 13,6% das pessoas em domicílios próprios, indicando uma redução de 2,0 pontos percentuais em relação a 2019 (11,6%). A ausência de documentação sinaliza vulnerabilidade e insegurança de posse.
  • A falta de documentação é mais pronunciada entre a população preta ou parda (12,3%), mulheres sem cônjuge com filho de até 14 anos (10,9%), e alcança 18,5% na população de menores rendimentos.
  • Outra questão destacada é o ônus excessivo com aluguel, afetando 23,3% da população em domicílios alugados, o que representa 4,7% do total da população. Esse ônus é mais expressivo entre mulheres sem cônjuge com filho de até 14 anos (14,2%), pessoas em arranjos unipessoais (9,6%), e a população de menores rendimentos (9,7%).

Observações de Bruno Perez, Analista da Pesquisa:

Perez ressalta que, embora ambas as inadequações estejam relacionadas a menores rendimentos, elas se diferenciam na distribuição regional. Enquanto a falta de documentação está associada à população mais pobre em estados de menor rendimento, o ônus excessivo com aluguel é mais comum entre a população mais pobre em estados com rendimentos mais altos.