No último dia 5 de dezembro a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) havia anunciado o aumento de tarifas na cobrança da energia elétrica.
Tentando amargar o aumento, o diretor da Energisa Acre, empresa responsável pela distribuição no estado, pedido vistas e a votação sobre o reajuste foi adiada.
Porém, nesta terça-feira (12), a Aneel voltou a aprovar o reajuste, mesmo com o pedido da Energisa.
Ou seja, a partir do dia 13 de dezembro, a energia elétrica no Acre vai ficar 13,36% mais cara para consumidores residenciais.
As mudanças vão impactar diretamente mais de 280 mil consumidores no estado. Além da revisão das tarifas, foram definidos os correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) da distribuidora, para o período de 2024 a 2028.
Para consumidores de alta tensão em média, será um aumento de 18,47% e efeito médio para o consumidor deve ser de 14,52%.
Segundo a Aneel, a revisão em questão foi impactada, especialmente, por encargos setoriais, além de custos relacionados aos componentes financeiros apurados no atual processo tarifário e à atividade de distribuição de energia elétrica.
O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).
Com Informações ContilNet