POLITICA

Senador Sérgio Petecão defende inclusão social nas discussões sobre clima

O senador Sérgio Petecão (PSD-AC), que integra a delegação brasileira na COP28, defendeu nesta quarta-feira (6) a inclusão social nas discussões sobre mudanças climáticas.

“As discussões que tivemos aqui sobre transição energética, mercado de carbono, entre outros temas, são importantíssimas, desde que estejam associadas com a inclusão social”, disse Petecão.

O senador destacou que a região amazônica, que representa o estado do Acre, detém muitas riquezas, incluindo seus habitantes, que são os maiores e melhores preservacionistas do mundo.

“Todavia, o que nos falta, ainda, é o desenvolvimento da região”, disse Petecão. “Com a venda do crédito de carbono, podemos proporcionar uma melhoria na qualidade de vida das pessoas.”

Petecão também ressaltou a importância da participação dos povos indígenas nas discussões sobre clima.

“Os povos indígenas são os verdadeiros guardiões da floresta”, disse o senador. “Eles precisam ser ouvidos e suas demandas atendidas.”

A COP28, que está sendo realizada em Dubai, nos Emirados Árabes, reúne representantes de mais de 190 países para discutir medidas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

A posição de Petecão é importante porque reforça a necessidade de que as discussões sobre clima sejam inclusivas e beneficiem todos os segmentos da sociedade. A inclusão social é essencial para o sucesso das ações de combate às mudanças climáticas, pois contribui para o desenvolvimento sustentável e a redução da pobreza.

A venda de crédito de carbono é uma das medidas que podem contribuir para o desenvolvimento da região amazônica e para a melhoria da qualidade de vida dos povos indígenas. O crédito de carbono é um título que representa a redução de uma tonelada de gases do efeito estufa. Ele é vendido para empresas que buscam compensar suas emissões.

A participação dos povos indígenas nas discussões sobre clima também é essencial. Os povos indígenas são os guardiões da floresta e possuem um conhecimento ancestral sobre a biodiversidade. Eles podem contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas que protejam a floresta e as comunidades que nela vivem.