ACRE

Complexo Penitenciário de Rio Branco adota medidas preventivas contra a dengue em meio a surto no estado

Em meio a um aumento dos casos de dengue em todo o estado, o Complexo Penitenciário de Rio Branco (FOC) adotou medidas preventivas para combater o mosquito Aedes aegypti. No decorrer da última segunda-feira (22) e terça-feira (23), equipes da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) da capital acreana realizaram um processo de borrifação abrangendo as celas, toda a extensão dos prédios e a área externa do complexo.

Embora o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen-AC) não tenha fornecido dados específicos sobre casos suspeitos ou confirmados de dengue nos presídios do Acre, enfatizou que a ação de borrifação é preventiva e foi solicitada devido ao aumento de casos em todo o estado.

O presidente do Iapen, Alexandre Nascimento, explicou a motivação por trás da iniciativa: “A gente tem notado o aumento dos casos de dengue na cidade, então, gerou uma preocupação por parte da gestão, na qual se viu necessário realizar uma formalização, um ofício para a prefeitura, para que a gente investisse nessa ação e, de certa forma, trabalhasse o lado preventivo na questão da saúde de cada um que vive e trabalha nesse ambiente”.

Segundo informações do Iapen, o processo de borrifação teve início no Presídio Antônio Amaro Alves, passando pela Unidade de Recolhimento Provisório (URP), Unidade de Regime Fechado (URF) e alcançando o Presídio Feminino. A ação consistiu inicialmente na aplicação do inseticida dentro dos prédios, incluindo as celas, e posteriormente foi estendida para a parte externa, abrangendo toda a área do complexo.

Jonys Araújo, diretor da unidade feminina, ressaltou a importância da ação preventiva: “Nos ajuda muito, tanto em relação à saúde das presas, quanto dos servidores. Além disso, quando as detentas ficam doentes e precisam ser levadas para as Unidades de saúde, tem a questão de segurança e toda uma logística, o que demanda um esforço muito grande por parte da Unidade e do Estado, para as saídas externas, e trabalhando assim, de forma preventiva, é sempre muito melhor”.