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Mistério de avião sumido pode chegar ao fim após 86 anos

A aviadora americana Amelia Earhart ficou famosa na década de 1930 por ser a primeira mulher a pilotar um avião e atravessar o Oceano Atlântico.

Em 1937, ela tinha um plano ainda mais ambicioso: dar a volta no globo. No entanto, em julho daquele ano ela sumiu, e o destino dela e do navegador Fred Noonan nunca foi esclarecido.

Dois anos depois, em 1939, Amelia foi declarada morta. Os investigadores concluíram que ela havia caído em algum ponto do Oceano Pacífico, mas a aeronave e os corpos nunca foram encontrados.

Agora, um outro piloto e explorador afirma ter descoberto o local do Oceano Pacífico onde estão os restos da aeronave.
Tony Romeo, um ex-oficial da Aeronáutica dos EUA e atual diretor-executivo da empresa Deep Sea Vision afirma que encontrou o avião de 1937. Ele deu uma entrevista à rede NBC, dos EUA.

Ele fez uma expedição de US$ 11 milhões (R$ 54 milhões) para encontrar o local no fundo do mar. Está sendo usada uma tecnologia de sonares na região onde, suspeita-se, está o avião de Amelia.

A equipe de Romeo capturou dados em dezembro e detectou uma imagem desfocada que tem o formato de um avião. Eles acreditam que é a aeronave que sumiu.

Imagens de Amelia Earhart em um vestido de gala e como aviadora — Foto: Imagens de domínio público/Via Wikicommons

Imagens feitas pela expedição Deep Sea Vision supostamente da aeronave de Amelia Earhart — Foto: @deep.sea.vision

A imagem foi registrada a cerca de 160 quilômetros da Ilha de Howland, entre Austrália e Havaí.

À NBC, Romeo afirmou que não se sabe de outro avião que tenha caído na área e que a suposta aeronave identificada tem formato semelhante ao de um modelo dos anos 1930.

A equipe de Tony Romeo deve voltar ao local ainda neste ano com uma câmera submarina.