Hoje (9) é o último dia para inscrições no Concurso Nacional Unificado (CNU), realizado pela Fundação Cesgranrio, com as provas marcadas para o dia 5 de maio e o resultado final previsto para 30 de julho.
Após a escolha do bloco de conhecimento e a definição da ordem de preferência das vagas durante a inscrição, é essencial compreender a estrutura das etapas e provas do certame.
Para os cargos de nível superior, o concurso conta com até três fases, dependendo do cargo escolhido. No entanto, todos os sete editais compartilham características comuns. A primeira etapa inclui uma prova objetiva, com 70 questões de múltipla escolha, e uma prova discursiva, que pode abordar questões de conhecimento geral ou específico.
Em todos os sete blocos, a prova de conhecimentos gerais consiste em 20 questões, abrangendo temas como políticas públicas, democracia e cidadania, Constituição Federal, Programa Nacional de Direitos Humanos, valores éticos do serviço público, diversidade e inclusão, administração e finanças públicas.
As 50 questões de conhecimentos específicos variam de acordo com o edital, mas cada uma das sete provas é dividida em cinco blocos temáticos, uma para cada edital, independentemente do cargo. Para cada especialidade, o peso de cada parte da prova é diferente, o que significa que o candidato pode obter notas distintas para cada cargo ao qual concorre.
A prova discursiva será corrigida apenas para os candidatos que atingirem a pontuação mínima de 40% de acertos na prova objetiva, dentro de um limite de nove vezes o número de vagas para cada cargo. Por exemplo, o cargo de analista técnico-administrativo para a Advocacia-Geral da União (AGU) oferece 90 vagas e poderá ter até 810 provas discursivas corrigidas.
A segunda etapa, quando aplicável, consiste na prova de títulos, de caráter classificatório, na qual os candidatos devem apresentar comprovantes de conclusão de mestrado e doutorado, entre outros. A terceira etapa, também conforme o edital, é o curso de formação, de caráter classificatório e eliminatório, destinado aos casos em que os candidatos precisam passar por um curso para aprender as funções do cargo.
No edital 8, que abrange os cargos de nível médio e ensino técnico, a primeira etapa consiste em prova objetiva e redação. A prova objetiva contém 60 questões de múltipla escolha sobre língua portuguesa, noções de direito, matemática e realidade brasileira. A segunda etapa, a prova de títulos, leva em conta o tempo de serviço na área específica do cargo pretendido.
De acordo com a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Ester Dweck, o modelo da prova foi elaborado para selecionar candidatos que possuam conhecimento sobre a realidade do país.
“As provas medirão não apenas a capacidade analítica dos candidatos, mas também sua habilidade em responder, interpretar textos e escrever. Estaremos avaliando uma série de habilidades, além do conhecimento na área de formação do candidato.”
As provas do Concurso Nacional Unificado serão aplicadas em dois turnos. Pela manhã, os candidatos realizarão as provas objetivas de conhecimentos gerais e a discursiva (para os editais de 1 a 7), com duração de duas horas e meia. À tarde, as provas objetivas de conhecimentos específicos terão duração de três horas e meia.
Para o edital 8, os candidatos serão submetidos pela manhã à prova objetiva de língua portuguesa e redação, com duração de duas horas e meia. À tarde, farão as provas objetivas de noções de direito, matemática e realidade brasileira, totalizando três horas.
Todas as informações sobre o concurso estão disponíveis no portal gov.br/concursonacional.
Via Agência Brasil.