Segundo o boletim divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o estado do Acre é uma exceção no cenário nacional, pois não apresenta indícios de aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Enquanto a maioria dos estados enfrenta um avanço nos casos, o Acre se destaca pela estabilidade nesse aspecto.
O boletim da Fiocruz menciona que o aumento de casos de SRAG está ocorrendo em diversas regiões do país e em todas as faixas etárias, principalmente devido à circulação de vários tipos de vírus, como Sars-CoV-2 (Covid-19), influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.
No entanto, apesar do cenário desafiador em outras partes do Brasil, estados como Rio de Janeiro, Goiás e São Paulo estão conseguindo desacelerar o crescimento de casos, especialmente entre os idosos, nas últimas semanas.
É importante ressaltar que, de acordo com a Fiocruz, o Acre, juntamente com Mato Grosso e Roraima, são os únicos estados que não apresentam sinais de aumento nos casos de SRAG.
O pesquisador do Programa de Computação Científica da Fiocruz, Marcelo Gomes, recomenda que qualquer pessoa que apresente sintomas relacionados à SRAG, como resfriado, gripe ou Covid-19, deve adotar medidas como repouso, isolamento domiciliar, busca por atendimento médico e uso adequado de máscara, especialmente para aqueles que estão em grupos de risco.
Em relação ao impacto nas crianças, o boletim aponta que a SRAG continua afetando principalmente crianças menores de dois anos, com destaque para o vírus sincicial respiratório. O vírus influenza também tem contribuído para o aumento de casos em crianças, pré-adolescentes e idosos.
Entre as capitais brasileiras, 20 delas registraram um sinal de crescimento nos casos de SRAG, conforme revelado no boletim da Fiocruz, destacando a necessidade de medidas preventivas e de controle para enfrentar essa situação em todo o país.
Via Brasil61.