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Ministros visitam famílias indígenas afetadas pela cheia do Rio Acre, em Rio Branco

Em uma intensa agenda no estado do Acre, os ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional e do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Waldez Góes e Marina Silva, respectivamente, visitaram nesta segunda-feira, 4 de março, a Escola Leoncio de Carvalho, em Rio Branco. O objetivo da visita foi mostrar solidariedade aos povos indígenas que encontram-se abrigados no local devido à cheia dos rios acreanos.

Junto com outros membros da comitiva do governo federal, os ministros foram recebidos em uma breve, porém emocionante cerimônia marcada pela alegria dos povos originários, mesmo diante do desastre ambiental enfrentado pelo estado.

Durante a visita, a ministra Marina Silva ressaltou a importância da união neste momento desafiador. Ela enfatizou que os povos indígenas são os que mais preservam a natureza, mas também os que pagam o maior preço. Marina destacou que é necessário respeitar os direitos tradicionais dessas comunidades e protegê-las durante momentos difíceis como este.

Por sua vez, o governador Gladson Cameli agradeceu a presença dos ministros e destacou a importância do apoio para prestar assistência às pessoas atingidas pela enchente. Ele salientou que os povos indígenas são fundamentais para a preservação da Amazônia, mas também são os mais afetados pelas enchentes.

A secretária de Povos Indígenas, Francisca Arara, também enfatizou a importância da visita para garantir a união de esforços em prol daqueles que perderam tudo com a enchente. Ela ressaltou a necessidade de parcerias entre instituições, Exército, Defesa Civil, Prefeituras, Estado e Sociedade Civil para enfrentar essa situação caótica.

A Escola Leoncio de Carvalho, coordenada pela Secretaria Extraordinária de Povos Indígenas do Estado (Sepi), abriga atualmente 21 famílias indígenas, totalizando 121 pessoas afetadas pelas enxurradas e alagações. O governo estima que mais de 100 mil pessoas foram afetadas pelas enchentes, com 19 cidades em estado de emergência e 17 com reconhecimento federal.

Via Agência de Notícias do Acre.