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Mulheres ocupam menos cargos gerenciais, mas dominam em áreas de cuidados

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar de representarem a maioria dos estudantes prestes a concluir o ensino superior, as mulheres ainda estão sub-representadas em cargos de poder. Apenas 39,3% dos cargos gerenciais no país são ocupados por mulheres.

Essa disparidade é especialmente evidente nos setores de agricultura, pecuária, engenharia florestal, aquicultura e pesca, onde apenas 15,8% dos cargos gerenciais são ocupados por mulheres.

As mulheres são maioria em cargos relacionados à educação (69,4%) e saúde humana e serviços sociais (70%), refletindo uma tendência de ocupação em áreas de cuidados.

Apesar disso, as mulheres enfrentam não apenas uma menor representação em cargos de poder, mas também disparidades salariais. O rendimento das executivas femininas é apenas 78,8% dos pagos para os homens, com exceções em áreas como agricultura e atividades administrativas.

No setor público, as mulheres também são minoria em cargos de poder, tanto na política quanto na Justiça. A representação feminina no parlamento, por exemplo, é de apenas 17,9%.

Esses dados destacam a persistência das desigualdades de gênero no mercado de trabalho e na sociedade em geral, apesar dos avanços em termos de acesso à educação.