Estados como Rondônia, Tocantins, Amazonas, Alagoas e Piauí enfrentam dificuldades no agendamento para perícias médicas do INSS, colocando as regiões Norte e Nordeste em destaque com o pior índice de atendimento. Segundo especialistas em direito previdenciário, o governo já está ciente dos problemas nessas áreas, mas ainda falta a implementação efetiva de políticas para solucioná-los.
A demora no agendamento para o Benefício de Prestação Continuada (BPC) das pessoas com deficiência é alarmante, ultrapassando 200 dias em estados como Rondônia (289 dias), Tocantins (273 dias), Amazonas (267 dias), Alagoas (241 dias) e Piauí (229 dias), de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU).
A auditoria do TCU também identificou que o tempo de espera para perícias médicas excede o prazo estabelecido de 45 dias em várias unidades da federação, refletindo uma alocação ineficiente de peritos médicos federais.
Especialistas apontam a necessidade de uma realocação mais eficaz de peritos médicos, a realização de novos concursos públicos e a atualização dos sistemas tecnológicos do INSS para tornar o serviço mais eficiente e ágil.
Sem uma ação rápida do governo, a promessa de zerar a fila do INSS permanece distante e adiada, impactando diretamente a vida dos segurados e a eficácia do sistema previdenciário brasileiro.
Fonte: Brasil 61.