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Dia do Trabalhador no Brasil: com 100 milhões de empregados

No Brasil, celebramos o Dia do Trabalhador com números impressionantes: o país conta com cerca de 100 milhões de trabalhadores, revelou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) na véspera do feriado. Porém, por trás dessa cifra robusta, surgem diferenças marcantes nos salários e nas formas de emprego.

O salário médio entre os trabalhadores brasileiros é de R$ 3.123. Analisando os tipos de vínculo empregatício, os empregados com carteira assinada têm um rendimento médio de R$ 2.896, enquanto os trabalhadores por conta própria, como autônomos e motoristas de aplicativo, recebem em média R$ 2.532. Já os trabalhadores informais, sem vínculo formal, possuem um rendimento médio de R$ 2.182.

Entre os diferentes grupos, os empregadores, que são os donos de empresas com funcionários, têm o maior salário médio, atingindo R$ 7.704 mensais. Por outro lado, os empregados domésticos apresentam o menor rendimento, com uma média de R$ 1.189 por mês, valor inferior ao salário mínimo nacional de R$ 1.412.

É interessante observar também as tendências de crescimento ao longo dos anos. O maior grupo de trabalhadores é composto pelos que possuem carteira assinada, totalizando 38 milhões de pessoas, com um aumento de 15% em cinco anos. Enquanto isso, o número de trabalhadores informais cresceu 20% no mesmo período, chegando a 13,4 milhões de pessoas. Os trabalhadores por conta própria também registraram um aumento de 7%, totalizando 25,4 milhões de pessoas. Essas mudanças refletem a dinâmica do mercado de trabalho brasileiro.

Assim, no Dia do Trabalhador, refletimos não apenas sobre os números expressivos de empregados no país, mas também sobre as disparidades salariais e as transformações no cenário laboral ao longo dos anos.