SENA MADUREIRA

Familiares de presos em Sena Madureira alegam condições inumanas e negligência em presídio

Familiares de detentos do presídio de Sena Madureira estão denunciando suposta negligência e falta de cuidados básicos enfrentada pelos presos, especialmente em meio a uma onda de frio que assola a região. Segundo relatos, há oito dias tentativas de entregar cobertores aos internos vêm sendo sistematicamente negadas pela administração prisional, deixando os presos expostos a condições desumanas, com relatos de doenças graves como tuberculose e pneumonia se espalhando.

Uma familiar expressou sua preocupação e descontentamento com a situação. “Temos tentado, sem sucesso, fornecer cobertores aos nossos entes queridos no presídio. Todos os dias recebemos desculpas diferentes e promessas de reuniões que nunca se concretizam”, desabafou. Ela também mencionou que, em sua própria casa, crianças estão adoecendo devido ao frio, o que aumenta sua angústia ao pensar nas condições dos presos.

Os relatos indicam uma comunicação falha e desorganização por parte da direção do presídio, com mudanças constantes nas informações fornecidas aos familiares. Inicialmente, foi dito que a permissão para a entrada dos cobertores dependeria do prolongamento do frio, no entanto, mesmo após o agravamento das condições climáticas, a autorização não foi concedida.

A situação se agravou a ponto de um detento ser hospitalizado, necessitando de intubação devido à gravidade de uma pneumonia. “Eles já estão pagando por seus erros. Não merecem sofrer dessa forma”, ressalta, clamando por uma ação imediata das autoridades para garantir que os cobertores e o cuidado médico necessário sejam providenciados aos presos.

O caso levanta questões sérias sobre os direitos humanos e as condições de vida dentro das instalações penitenciárias do Brasil, exigindo atenção urgente das autoridades competentes para garantir a saúde e a dignidade dos detentos de Sena Madureira.

Até o momento, não houve resposta oficial da direção do presídio ou de representantes locais sobre as medidas que serão tomadas para resolver a crise reportada pelos familiares dos presos. O espaço fica aberto caso a direção do presidio queira se manifestar.