Uma mulher de 27 anos foi presa nesta quarta-feira (22) após confessar ter matado a filha, uma bebê de 10 meses, e escondido o corpo no freezer da casa onde moravam em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Segundo a Polícia Militar (PM), a mulher disse que usou chumbinho para matar a vítima.
A denúncia foi feita pela avó da bebê, que acionou a PM na noite da terça-feira (21) para ir até a casa da família, que fica no bairro de Candeias. Ela disse aos policiais que a filha ameaçou cometer suicídio e se recusava a dizer onde estava a neta. A corporação não disse a data em que o crime aconteceu, mas afirmou que foi há cerca de 30 dias.
Após a avó relatar o sumiço da bebê, os policiais recomendaram que ela procurasse o Conselho Tutelar e ajuda psicológica por causa dos problemas de relacionamento da família. No entanto, na manhã desta quarta-feira (22), a mãe da mulher foi até o 6º Batalhão da PM, no bairro de Prazeres, também em Jaboatão, e disse à polícia que a filha confessou ter matado o bebê.
A PM seguiu até a casa da família após a denúncia, onde a mãe confessou que matou a bebê usando um veneno conhecido como chumbinho, que tem a comercialização proibida no Brasil desde 2012. A área onde estava o freezer com o corpo da vítima foi isolada para perícia, e as investigações ficam a cargo da Polícia Civil.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, a mãe foi levada do 6º Batalhão para prestar depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoas (DHPP), que fica no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife.
Procurada, a Polícia Civil informou que o caso foi registrado pela Força-Tarefa de Homicídios da Região Metropolitana Sul e que a autora do crime ficará à disposição da Justiça após a audiência de custódia.
Por nota, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que a mãe teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Ela foi encaminhada para a Colônia Penal Feminina do Bom Pastor, no Engenho do Meio, na Zona Oeste do Recife. A audiência presidida pelo juiz Renato Dibachti Inácio de Oliveira.
POR G1