O boletim epidemiológico das arboviroses, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) na última terça-feira (28), revelou um aumento significativo nos casos prováveis de dengue, zika e chikungunya no Acre em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Destacando-se, sobretudo, o expressivo crescimento nas ocorrências de chikungunya, que apresentaram um aumento alarmante de 490,3%. O estudo compara as semanas 1 a 24 de 2023 com o mesmo período deste ano.
Com relação à dengue, foram notificados 3.580 casos prováveis da doença entre janeiro e 28 de maio deste ano, representando um aumento de 20,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 2.973 casos.
Quanto à chikungunya, o boletim aponta 183 casos prováveis e 141 casos confirmados neste ano, em contraste com os meros 31 casos prováveis registrados no mesmo período de 2023.
No que diz respeito à zika, foram registrados 123 casos prováveis até maio deste ano, um aumento de 43% em relação ao ano anterior, quando foram notificados 86 casos.
Além disso, o boletim destaca a preocupação com o vírus mayaro, endêmico na Amazônia e transmitido pelo mosquito silvestre Haemagogus janthinomys. Desde o ano passado, o Acre investiga casos suspeitos da doença, com apenas 7 casos confirmados até agora, de um total de 888 amostras testadas.