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Destroços de avião seguem na Fazenda quatro meses após queda no Acre, proprietário pede remoção

Os destroços do avião continuam no local da queda.

Quatro meses após a queda de um avião em Manoel Urbano, os destroços da aeronave Cessna Skylane 182 ainda permanecem no local do acidente, em uma fazenda de propriedade do pecuarista Henrique Costa. O acidente ocorreu no dia 18 de março e, desde então, a remoção dos destroços não foi realizada.

Henrique Costa, o dono da fazenda, relatou ao site “O Seringal” que entrou em contato com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Ele foi informado de que a responsabilidade pela remoção é da empresa proprietária da aeronave. Costa, que trabalha com criação de gado, expressou frustração, afirmando que os restos do avião atrapalham as atividades em sua propriedade.

O Acidente

A aeronave Cessna Skylane 182 transportava sete passageiros — quatro homens e três mulheres — além do piloto, quando caiu a 1 km da cabeceira da pista de Manoel Urbano. O voo tinha como destino Santa Rosa do Purus.

No acidente, o empresário peruano Sidney Hoyle faleceu carbonizado no local. Outras vítimas gravemente feridas foram transferidas para o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) no Hospital 28 de Agosto, em Manaus (AM). Entre elas, a empresária Suanne Camelo, de 30 anos, que faleceu em 30 de março, e a biomédica Amélia Cristina Rocha Marques, de 28 anos, que morreu em 24 de maio, pouco mais de dois meses após o acidente.

Além das perdas humanas, o acidente trouxe prejuízos financeiros significativos. A família do empresário Sidney Hoyle enfrenta dificuldades para obter a certidão de óbito, agravando ainda mais o sofrimento e as complicações legais.

O pecuarista Henrique Costa espera uma solução rápida para a remoção dos destroços, que continuam a prejudicar as atividades em sua fazenda. Ele espera que as autoridades e a empresa responsável pela aeronave tomem as devidas providências para resolver a situação.

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