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Censo das Unidades Básicas de Saúde: Apenas 11 das 41 UBS no Acre responderam ao questionário

Os gestores municipais do Acre têm até 31 de julho para acessar o sistema e-Gestor e completar o questionário do Censo Nacional das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Até o momento, das 41 UBS cadastradas no estado, apenas 11 responderam ao questionário.

O censo, coordenado pelo Ministério da Saúde, tem como objetivo entender as necessidades dos profissionais e usuários das cerca de 50 mil UBS em todo o Brasil. Ele visa identificar áreas prioritárias para investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) e as demandas por infraestrutura, insumos, equipamentos e serviços.

Felipe Proenço, secretário de Atenção Primária à Saúde, esclarece que o censo não visa avaliar os serviços das UBS nem classificar ou ranquear municípios. Em vez disso, ele coleta informações detalhadas para orientar investimentos e políticas públicas, fortalecendo a infraestrutura e os processos da atenção primária.

Como participar do Censo?

Os gestores municipais devem acessar a plataforma e-Gestor utilizando o login Gov.br e manifestar interesse no sistema “Gerencia APS”. Após a adesão, o acesso ao questionário do Censo das UBS será liberado. Recomenda-se que cada UBS tenha um respondente designado, idealmente o gerente ou coordenador da unidade, ou um profissional de saúde com amplo conhecimento sobre a estrutura e serviços oferecidos.

O questionário pode ser respondido em etapas, permitindo que os respondentes salvem e editem suas respostas até o prazo final.

Para os municípios que ainda não manifestaram interesse, ainda há tempo. O link para acessar a manifestação de interesse é acesso-egestoraps.saude.gov.br/login.

Sobre o censo

A iniciativa é coordenada pelo ministério e conta com a participação de órgãos como os conselhos Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o Conselho Nacional de Saúde (CNS), a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde (Rede APS) e representantes da comunidade acadêmica.