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Com ações que tornam Acre um ambiente propício para negócios, governo quer bater recorde de exportações até o fim do ano

Produção agrícola é setor em expansão. Foto: Neto Lucena/Secom

Expansão de diálogos, ampliação de empregos e uma parceria cada vez mais fortalecida com o setor privado. Essa tem sido a receita da gestão de Gladson Cameli para impulsionar os negócios no estado acreano e melhorar os índices de desenvolvimento econômico, social e sustentável. A semana no estado termina com um saldo de importantes movimentações econômicas e o titular da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre (Seict), Assurbanípal Mesquita, prevê ultrapassar o recorde de exportações até o fim do ano.

Dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços na última quinta-feira, 4, mostram que a balança comercial no Acre, no primeiro semestre deste ano, fechou com com superávit de 46 milhões de dólares, superando o valor total de exportações registrado durante todo o ano de 2023.

As exportações, segundo os dados, somaram 48,6 milhões de dólares, enquanto as importações somaram 2,6 milhões de dólares. Já em 2023, o valor total de exportações foi de 45,8 milhões de dólares. Entre os principais destinos dos produtos estão Peru, Espanha, Emirados Árabes e China. A soja foi o principal produto exportado, figurando 44% no valor total, seguido da carne suína, com parcela de participação em 18% e também carne bovina, 10%.

O governador Gladson Cameli reforçou que tem priorizado uma gestão plural, de mãos dadas com todos os setores e instituições envolvidos no desenvolvimento do estado.

“O que sempre falo é que não se faz gestão sozinho. Os números são o resultado do que tenho cobrado da minha equipe, que é colocar o Acre no topo, em primeiro lugar, sendo protagonista em diferentes áreas. E fomentar o setor privado é sinônimo de emprego, aumento do poder de compra e qualidade de vida da população”, pontuou.

Apesar de, na avaliação de Cameli, os números apontarem avanço, o foco continua sendo alavancar ainda mais esses índices.

“O que cobro do serviço público é qualidade. Então, os planos são continuar estreitando relações, fortalecendo diálogos e, mais do que nunca, agir. Só as ações impactam nesses indicadores que temos comemorado nos últimos anos, graças à união de toda minha equipe.”

Na avaliação do secretário Assurbanípal Mesquita, esse é o impacto de ações e medidas que têm sido tomadas no governo Gladson Cameli. “Esses números para nós não são surpresa. O setor empresarial do Acre vem acreditando no Estado, investindo, ampliando os seus negócios, e o resultado é ampliação da geração de empregos. Nesse sentido, o setor produtivo tem prosperado e consequentemente tem vendido mais”, destacou, ao reforçar que o número é resultado do esforço conjunto da parte do governo do Acre de criar um ambiente favorável aos negócios.

A produção agrícola tem sido um dos setores em ascensão. Como demonstra a balança comercial, a soja é um dos produtos mais exportados e os números são reforçados também pelos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A área plantada é de 65.225 hectares. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) mostra que o Acre está entre os oito estados com as principais variações absolutas positivas na estimativa da produção entre maio e junho, tendo o quarto maior aumento do país.

Com relação à estimativa de maio, o aumento da produção foi de 6.717 toneladas – uma variação de 3,3%. Para junho, a estimativa ficou em 194.768 toneladas, enquanto no mês anterior a produção estimada era de 188.597 toneladas.

As maiores produções seguem sendo de mandioca (469.755 toneladas), seguidas do milho, com 126.012 toneladas, tendo, inclusive, registrado um aumento de 7,6% em comparação com o mês anterior.

“Temos que destacar ainda o agronegócio do Acre, que desde o começo do governo Gladson Cameli, com a liberdade de produzir, tem tido o apoio estrutural de base, como licenciamento e incentivos para a produção. Eu acho que hoje esses números de produção têm sido ampliados. Estamos colhendo frutos de um trabalho de médio prazo que vem sendo feito, de preparação do ambiente de negócios, criação de incentivos, estímulo ao setor empresarial e tudo mais”, destacou Mesquita.

Economia

Pelo quarto mês consecutivo, o Acre manteve saldo positivo na geração de empregos e consolidou 4.194 novos postos de trabalho entre janeiro e maio, segundo os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Em maio, foram 924 novas vagas, configurando assim um estoque de 108.043 vínculos de emprego ativos.

“O governo tem colocado o Acre em evidência no panorama internacional, tanto do ponto de vista do seu desempenho nas questões ambientais e também nas questões produtivas. Então, o governo do Gladson Cameli tem potencializado o Acre como um estado que produz e que preserva uma área, tendo como base o desenvolvimento sustentável, respeitando o meio ambiente e os princípios da sustentabilidade. Isso tem colocado o Acre em evidência e em destaque, atraindo mais olhares para o nosso estado”, observa.

Nesta semana, o Acre foi palco de encontros importantes, resultando em um acordo firmado entre os governos do Acre, Rondônia e os departamentos de Pando e Beni (da Bolívia) e Madre de Dios e Puno (do Peru), para a integração e fortalecimento da Rota de Integração Sul-Americana Quadrante Rondon. O ato é resultado dos trabalhos do Encontro Trinacional da Integração, realizado em Rio Branco na terça e quarta-feira, 9 e 10.

Já em Cruzeiro do Sul, a Seict, em parceria com a Dom Porquito, a Assembleia Legislativa do Estado e a Prefeitura Municipal, promoveu o Encontro de Negócios Cadeia Produtiva da Suinocultura Juruá.

Grupos de trabalho debateram eixos econômicos, sociais, culturais, turísticos, ambientais, de infraestrutura física, setor energético, segurança e também de gestão e governança do processo.

Comparando os primeiros seis meses de 2023, o incremento de exportação de carne suína foi de 468,2%. Um total de 8,6 milhões de dólares exportados esse ano. Ainda de acordo com projeções do Comex Star, a exportação de carne suína deve se ampliar até o fim de 2024, com o fim das safras de castanha e soja.

“Nos primeiros seis meses, superamos a exportação de 2023, então agora temos seis meses para bater a marca do ano de 2022, que foi o ano mais promissor em número de exportações em dólares. Nosso objetivo é atingir 60 milhões de dólares em exportações este ano”, projeta Mesquita.

Via Secom