A Polícia Penal do Acre, junto com suas forças especializadas, incluindo a Divisão Penitenciária de Operações Especiais (DPOE), a Divisão do Serviço de Operações e Escolta (DSOE), e a Divisão de Operações com Cães (DOC), em parceria com a Polícia Penal Federal e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), deu início à quinta fase da Operação Mute. A ação ocorreu na manhã desta quinta-feira, 25, no Complexo Penitenciário de Rio Branco.
A Operação Mute, realizada em mais de cem unidades prisionais em todo o Brasil, é coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). Seu principal objetivo é identificar e retirar celulares dos presídios, cessando a comunicação de detentos com o crime organizado, além da apreensão de outros itens ilícitos para reduzir os índices de violência.
Caio Borges, chefe do Departamento de Operações Penitenciárias (Deop), que liderou esta fase da operação, destacou o impacto no combate às organizações criminosas no estado. “A Polícia Penal vem desempenhando o papel de realizar revistas nas unidades prisionais, retirando telefones e inibindo crimes contra a vida e o tráfico de drogas, visando combater as organizações criminosas”, afirmou Borges.
Edson de Menezes, chefe de Estabelecimentos Penais da Unidade de Recolhimento Provisória e Semiaberto, explicou que a operação está ocorrendo no Pavilhão B, onde o procedimento de revista é realizado para retirar celulares.
O agente federal de execução penal e representante do Senappen, Cyro Maisonnete, ressaltou a eficácia da operação em reduzir o contato dos detentos com o mundo exterior. “Tentamos evitar e reprimir crimes violentos através da apreensão de armamentos, materiais e bilhetes”, explicou Maisonnete.
Durante a ação, foram encontrados papelotes de tabaco, maconha, estoques (armas improvisadas), um celular, um cabo de celular e um rádio.
A Operação Mute continuará até esta sexta-feira.