A trajetória de Mazinho Serafim é um exemplo clássico de como alianças políticas podem ser voláteis. Em 2016, Gerlen Diniz (PP) estava ao lado de Serafim, apoiando sua candidatura a prefeito. A aliança, que também contou com o apoio da empresária Charlene Lima, foi bem-sucedida e resultou na vitória de Serafim sobre candidatos como Toinha Vieira, o então prefeito Mano Rufino, e o gestor Carlos Vale.
No entanto, a promessa de lealdade de Serafim foi rapidamente quebrada. Logo após assumir o cargo, ele afastou-se de Diniz e Charlene. Nas eleições seguintes, Mazinho adotou uma tática controversa ao lançar sua esposa como candidata a deputada estadual, competindo diretamente com Gerlen Diniz. Essa ação foi vista como uma traição, uma vez que Diniz esperava o apoio do então prefeito.
O histórico de Serafim em romper alianças não se limitou a Diniz. Em 2020, o então deputado federal Alan Rick foi um dos principais apoiadores da reeleição de Mazinho. Após a vitória, no entanto, Serafim não hesitou em criticar publicamente Rick, criando um clima de tensão e incerteza sobre a continuidade de sua parceria.
Curiosamente, há rumores de uma possível reaproximação entre Serafim e Alan Rick. Essa dança das cadeiras entre alianças políticas é um reflexo do comportamento volúvel de Mazinho, que parece não hesitar em abandonar aliados quando conveniente.
Recentemente, a situação do vereador Alípio Gomes é mais um exemplo do comportamento questionável do prefeito. Gomes foi descartado por Serafim, revelando uma prática que muitos consideram asquerosa e contrária aos interesses do povo de Sena Madureira. Esse padrão de comportamento reforça a percepção de que o prefeito está mais interessado em consolidar seu poder do que em servir à comunidade.
Gerlen Diniz, por sua vez, afastou-se definitivamente de Serafim. Eleito deputado federal em 2022, Diniz declarou publicamente que não fará nenhum tipo de acordo com o prefeito. Comprometido com o desenvolvimento de Sena Madureira, o parlamentar decidiu que seus recursos serão direcionados através do Governo do Estado, evitando qualquer associação direta com a gestão de Mazinho.
O histórico de traições e manipulações de Mazinho Serafim não só prejudica a confiança em sua administração como também coloca em xeque o futuro político de Sena Madureira. A população, usada como peça em um jogo de poder, merece uma liderança comprometida com o bem-estar coletivo e não com ambições pessoais. O comportamento de Serafim, que parece sempre se voltar contra aqueles que o ajudaram a chegar ao poder, levanta questões sobre a verdadeira natureza de seu projeto político e o impacto que suas ações têm sobre o desenvolvimento do município.