Não há uma fórmula única para os candidatos do Concurso Nacional Unificado (CNU) se prepararem nas horas que antecedem as provas deste domingo (18).
Os aspirantes a uma das quase 20 mil vagas — sendo 6.640 efetivas e 13.200 de cadastro reserva — podem escolher entre revisar o conteúdo no sábado ou aproveitar o dia para descansar e chegar tranquilos para as provas, que começarão às 9h, após o fechamento dos portões às 8h30 (horário de Brasília).
“Para alguns, talvez seja essencial revisar um pouco mais para se sentirem mais confiantes. Para outros, pode ser o momento de aliviar a mente, deixá-la mais criativa e menos sobrecarregada, para lidar melhor com a pressão da prova,” sugere Cesar Lessa, coordenador nacional dos 79 núcleos de apoio e atendimento psicopedagógico das faculdades Estácio.
Revisão
A cientista social Rebecca Guimarães, professora de disciplinas de atualidades para concursos, recomenda que os candidatos visualizem o domingo de provas como “um dia maravilhoso.”
Pragmaticamente, ela aconselha os alunos a aproveitarem o sábado para assistir aos “aulões” de revisão, muitos dos quais são transmitidos gratuitamente nas redes sociais.
“Nessas revisões de véspera, muitos dos conteúdos que estarão na prova são abordados pelos professores,” destaca.
O professor Deodato Neto, especialista em tecnologias, será um dos docentes ministrando aulas desde o início da manhã até o final da tarde deste sábado. Ele recomenda que, após essa maratona de estudos, os candidatos relaxem. “Depois das 17h, é hora de fechar o livro, descansar e se preparar para dormir cedo e acordar disposto no dia seguinte.”
Descansar
Dormir bem é outra orientação essencial, segundo o professor de pedagogia Carlinhos Costa. Ele também sugere optar por uma alimentação leve, que não fuja da rotina alimentar do candidato. Para ele, essa preparação, mesmo na véspera, ajuda a reduzir a ansiedade.
“Uma boa maneira de combater o nervosismo é continuar estudando. A ansiedade antes da prova pode ser aliviada fazendo atividades cotidianas, mas sem deixar de estudar e manter a mente ativa,” avalia.
A tensão dos candidatos muitas vezes decorre da pressão para não desperdiçar a oportunidade de ingressar no serviço público e conquistar uma carreira estável e bem remunerada.
“É uma oportunidade de mudança de vida, mas não é a única. Outras oportunidades surgirão,” lembra Juliana Gebrim, neuropsicóloga e apresentadora do programa no YouTube “Divã do Concurseiro.”