Nesta segunda-feira, cerca de 550 professores da rede municipal de ensino de Rio Branco encerraram seus contratos provisórios sem renovação, marcando o último dia de trabalho para esses docentes. O prefeito Tião Bocalom (PL) não conseguiu renovar os contratos a tempo, uma falha significativa da assessoria da prefeitura que compromete a continuidade das aulas para aproximadamente 3 mil alunos na capital.
Os professores realizaram um protesto em frente à Secretaria Municipal de Educação na manhã de hoje, buscando soluções para a situação, mas saíram sem respostas satisfatórias. A crise levou Bocalom a suspender as aulas a partir desta terça-feira, citando a má qualidade do ar devido à fumaça das queimadas como risco à saúde.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac) informou que os professores só retornarão ao trabalho se houver uma garantia de segurança no emprego, com contratos assinados que assegurem salários e direitos. Ronilton Honorato, diretor jurídico do Sinteac, criticou a prefeitura por não ter resolvido a questão a tempo e expressou preocupação com a situação dos professores e alunos.
A secretária de Educação, Nabiha Bestene, afirmou que o município buscou orientações da Justiça Eleitoral sobre a possibilidade de renovação dos contratos. Ela mencionou a intenção de saber se seria viável renovar os contratos por mais cinco anos.
A Justiça Eleitoral teria deixado a decisão para o prefeito, advertindo-o sobre as possíveis implicações de sua escolha.