Em um relato carregado de indignação, uma moradora de Sena Madureira, que enfrenta um grave problema de saúde, questionou o papel da Santa Casa no município e denunciou um suposto esquema de privilégios na saúde. A moradora, que preferiu não se identificar, afirmou que apenas “puxa-sacos” do prefeito Mazinho Serafim conseguem atendimento rápido, enquanto a população em geral sofre com a falta de acesso a serviços médicos básicos. Em meio à sua frustração e desespero, a moradora foi além e pediu a saída do prefeito da cidade.
A denúncia ganhou força após a moradora, mesmo com um encaminhamento médico urgente e exames particulares em mãos, ser informada que teria que aguardar na fila para conseguir uma consulta com um especialista. “Cadê a Santa Casa, que diz que ele ajuda as pessoas? Ele só ajuda os deles”, desabafou, em referência ao prefeito. “Ele tinha que ir embora daqui que ele não é daqui, ele tinha que sumir daqui porque um prefeito desse, sinceramente, eu fico indignada com essa situação”, concluiu.
A fala da moradora levanta sérias questões sobre a acessibilidade e a imparcialidade dos serviços de saúde oferecidos na cidade, especialmente no que diz respeito ao convênio com a Santa Casa. A instituição, que deveria ser um importante pilar no atendimento médico da população, é acusada de beneficiar apenas aliados do prefeito, enquanto a maioria dos cidadãos sofre com a falta de acesso a serviços básicos e especializados.
Este relato evidencia a insatisfação de parte da população de Sena Madureira com a gestão da saúde no município e coloca em xeque a eficácia do convênio com a Santa Casa. A denúncia da moradora e seu apelo pela saída do prefeito servem como um alerta para a necessidade de uma investigação rigorosa sobre as práticas de atendimento na instituição e a garantia de que todos os cidadãos tenham acesso igualitário aos serviços de saúde, independentemente de suas conexões políticas.