A Polícia do Distrito Federal indiciou Adélia de Jesus Soares, advogada da influenciadora digital Deolane Bezerra, pelos crimes de falsidade ideológica e associação criminosa. Adélia, que também participou do Big Brother Brasil em 2016, está sendo acusada de se associar a um grupo de chineses para abrir empresas de fachada, facilitando a exploração ilegal de jogos de azar no Brasil, conforme investigação da 9ª DP do Lago Norte.
De acordo com a Polícia Civil, uma das empresas envolvidas, a Playflow, foi registrada nas Ilhas Virgens Inglesas e aberta com documentos falsos na junta comercial de Suzano, em São Paulo. A polícia, no entanto, não confirmou se essas atividades estão relacionadas ao caso de Deolane Bezerra, que está presa por envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
A investigação da PCDF teve início após um colaborador terceirizado da delegacia ser vítima de um golpe, no qual transferiu cerca de R$ 1,8 mil para uma conta de apostas de um jogo ilegal. Durante as apurações, foi descoberto que instituições de pagamento estavam utilizando CPFs de pessoas falecidas para realizar fraudes em operações de câmbio e transferir o dinheiro das apostas para o exterior.
A defesa de Adélia Soares negou as acusações, afirmando que as alegações são “infundadas e resultam de um golpe praticado por terceiros”. Em nota, os advogados destacaram que Adélia está colaborando com as investigações e que ela prestou apenas suporte administrativo à empresa. A nota também reforça que sua carreira é pautada pela ética e legalidade, repudiando qualquer envolvimento em atividades ilícitas.
A investigação foi concluída e enviada à Justiça Federal devido às suspeitas de crimes financeiros.
Posicionamento da defesa da advogada
Em resposta às acusações, a defesa de Adélia Soares declarou que ela está ciente dos fatos e já tomou medidas legais, incluindo o registro de boletins de ocorrência, para preservar sua reputação. A advogada também está cooperando com as autoridades para esclarecer os fatos e responsabilizar os culpados, alegando que seu nome foi usado indevidamente em um golpe.
A defesa reafirmou que a conduta de Adélia sempre seguiu princípios de ética e legalidade.