O médico Geraldo Freitas Junior foi condenado a 17 anos, 10 meses e 15 dias de prisão pelo assassinato do colega de profissão, Andrade Lopes Santana, ocorrido em maio de 2021. A sentença foi proferida após um julgamento que começou na manhã da última quinta-feira (26) e durou cerca de 20 horas, encerrando na madrugada de sexta-feira (27), no Fórum Filinto Barros, em Feira de Santana, a 100 km de Salvador.
O julgamento, que contou com a presença de amigos e familiares da vítima, havia sido originalmente marcado para dezembro de 2023, mas foi adiado a pedido da defesa de Freitas. A defesa solicitou a mudança da comarca, alegando que o fato de o corpo de Andrade ter sido encontrado em São Gonçalo dos Campos poderia influenciar no julgamento.
O crime chocou a comunidade em 2021, quando o corpo de Andrade, de 32 anos na época, foi encontrado no Rio Jacuípe, amarrado a uma âncora e com um tiro na nuca. Freitas foi preso quatro dias após o desaparecimento do colega, no dia 28 de maio, mesma data em que o corpo foi encontrado. Desde agosto de 2023, ele estava detido no Conjunto Penal de Jequié.
Durante o depoimento à Polícia Civil, Geraldo Freitas confessou o crime. Segundo as investigações, ele agiu sozinho. Após o assassinato, Freitas ainda chegou a registrar o desaparecimento da vítima, numa tentativa de ocultar o envolvimento no crime.