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Políticas de incentivo e parcerias com o setor privado impulsionam geração de empregos no Acre

O governo do Acre, sob a gestão de Gladson Cameli, tem concentrado esforços em fortalecer a economia local por meio de políticas de trabalho e renda, incentivos fiscais e apoio ao setor privado. Esse movimento visa criar um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico, priorizando a capacitação da população, o incentivo ao empreendedorismo e o fomento de novas tecnologias, inclusive nas escolas.

Segundo o governador Cameli, o alinhamento entre os setores público e privado é fundamental para gerar impactos positivos na vida dos acreanos. “Um setor privado forte significa mais oportunidades de negócios, empregos e, consequentemente, renda. Isso reflete diretamente na criação de vagas e na redução do desemprego”, destacou o governador.

A Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre (Seict), em parceria com outras secretarias, tem atuado de forma integrada para potencializar o setor privado. Dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em agosto, revelam que o Acre criou 5.784 novos postos de trabalho formais nos primeiros sete meses de 2024. Em julho, foram 544 novas vagas, somando 6.560 empregos nos últimos 12 meses. Os setores de serviços e comércio foram os que mais contrataram, seguidos pela construção civil e indústria.

O secretário da Seict, Assurbanípal Mesquita, explicou que essas ações fazem parte de um plano decenal, desenvolvido pela Secretaria de Planejamento (Seplan), que estabeleceu eixos prioritários para a criação de empregos e o fomento à indústria. O plano também inclui inovação tecnológica e empreendedorismo, com foco em longo prazo.

Uma das principais iniciativas do governo é o programa de incentivos fiscais voltado para a indústria, que oferece redução de até 95% do ICMS, além da concessão de terrenos. Isso tem estimulado o surgimento de novas empresas e a manutenção das já existentes. O governo também lançou o programa de compras governamentais, priorizando a aquisição de produtos fabricados localmente, como uniformes escolares, móveis e alimentos.

Segundo Mesquita, o fortalecimento das indústrias locais tem sido possível graças à combinação de incentivos e regulamentação ambiental. Aproximadamente 90 marcenarias e movelarias estão regularizadas e aptas a produzir com mais segurança jurídica, oferecendo produtos de maior qualidade e valor agregado.

Bioeconomia e Sustentabilidade

Outro foco da gestão é a bioeconomia. Programas como o Inova Amazônia, em parceria com o Sebrae, têm estimulado o surgimento de startups sustentáveis no estado. Entre os projetos desenvolvidos, destacam-se um spray com nanotecnologia para aumentar a durabilidade de alimentos e um robô para desintoxicação de açudes, voltado à piscicultura.

Além disso, o governo tem investido no cooperativismo, como o caso da Cooperfarinha, no Juruá, que transformou antigas casas de farinha em agroindústrias. Esse modelo tem gerado mais vagas de emprego e produtos de qualidade, que agora podem ser comercializados em todo o Brasil.

Com o objetivo de estimular o empreendedorismo desde a juventude, o governo pretende implementar oficinas de inovação nas escolas, incentivando os alunos a desenvolver ideias de negócios. A proposta inclui oferecer bolsas de aceleração para os projetos que se destacarem.

A construção civil também está recebendo atenção especial, com o Programa de Estímulo à Construção Civil e Geração de Emprego e Renda (PEC-GER). O programa visa fomentar pequenas empresas do setor, que têm grande potencial de gerar empregos rápidos.

Para facilitar o acesso da população ao mercado de trabalho, o Estado conta com a Casa do Trabalhador, ligada ao Sistema Nacional de Emprego (Sine). Em 2024, mais de 300 pessoas foram contratadas por meio dessa instituição, que oferece serviços como intermediação de mão de obra, seguro-desemprego, qualificação profissional e emissão de carteira de trabalho.

A Casa do Trabalhador foi recentemente inaugurada em Rio Branco e oferece atendimento especializado, com suporte psicológico e cursos de capacitação em parceria com o Instituto Êxito e o Polo Digital. São mais de 600 opções de cursos disponíveis.

A Seict também está desenvolvendo um projeto para criar um Observatório do Mercado de Trabalho, que irá traçar o perfil dos trabalhadores e as demandas das empresas. Esse painel de informações será acessível tanto para empregadores quanto para candidatos a emprego, facilitando a tomada de decisões e o planejamento.

Depoimentos

Diversos cidadãos que já utilizaram os serviços do Sine elogiam a iniciativa. Daiane Cardoso, 28 anos, conseguiu um emprego formal após anos de trabalhos temporários. Vanessa Duarte Matos, 31 anos, também encontrou emprego por meio do Sine e agradece pela rapidez no processo de contratação.

O governo do Acre continua focado em iniciativas que integrem capacitação, incentivo ao empreendedorismo e políticas de trabalho e renda, garantindo que os resultados sejam duradouros e beneficiem todos os segmentos da sociedade.