POLITICA

Gerlen Diniz é o único deputado federal do Brasil eleito prefeito sem usar dinheiro do fundão eleitoral

O deputado Gerlen Diniz, do Partido Progressistas, se tornou uma exceção notável nas eleições municipais deste ano ao ser eleito prefeito de Sena Madureira, no Acre, sem gastar um único centavo do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC), o chamado fundão eleitoral. Além disso, Gerlen foi o único deputado federal do Acre a votar contra a criação desse fundo, o que reforça sua posição crítica em relação ao uso de dinheiro público em campanhas eleitorais.

O destaque veio em um comentário recente de um jornalista da  Band News, que ressaltou o feito incomum do deputado. Em um cenário em que 73 deputados federais concorreram às eleições municipais, somando 250 milhões de reais em gastos provenientes do fundão eleitoral, Gerlen Diniz se destacou ao vencer a disputa sem recorrer a essa fonte de financiamento. Em todo o país, mais de 5 bilhões de reais foram utilizados para financiar as campanhas, o que levanta críticas sobre o uso do dinheiro público.

Entre os candidatos, o deputado federal que mais gastou com o FEFC foi Guilherme Boulos, do PSOL, em São Paulo, com 46,1 milhões de reais, enquanto Gerlen Diniz se tornou o único prefeito eleito no Brasil sem utilizar um único centavo do fundo. Esse fato sublinha sua postura ética, além de reforçar sua credibilidade entre os eleitores, que enxergam nele uma alternativa às campanhas milionárias, muitas vezes criticadas pela população.

Gerlen Diniz, que sempre foi contra o uso de dinheiro público em campanhas, votou contra a criação do fundo em Brasília, e agora, como prefeito eleito de Sena Madureira, mantém sua coerência política ao ter conduzido uma campanha sem esse recurso. Sua vitória destaca a possibilidade de concorrer em condições mais simples e alcançar a confiança do eleitorado, o que pode servir de exemplo para futuras eleições.

Essa trajetória não só fortalece a imagem de Gerlen Diniz no Acre, mas também o coloca em evidência nacional como uma exceção em meio ao uso massivo de recursos do fundo eleitoral, inspirando discussões sobre ética e transparência no processo eleitoral.