Apesar da proibição nacional e da existência de um laticínio capacitado na cidade, o consumo e a venda de leite in natura ainda são comuns em Sena Madureira. Essa prática traz sérios riscos à saúde da população, que pode ser exposta a doenças graves por consumir o leite cru, sem passar pelo processo essencial de pasteurização.
O leite não pasteurizado pode conter bactérias e outros agentes patogênicos responsáveis por doenças como:
A pasteurização é o processo de aquecimento do leite a temperaturas controladas para eliminar esses micro-organismos, tornando-o seguro para consumo. No Brasil, a venda de leite cru é proibida desde a publicação do Decreto nº 66.183/1970, justamente para prevenir esses riscos sanitários.
Mesmo com a presença de um laticínio apto e legalmente regulamentado, que processa o leite dentro das normas sanitárias vigentes, a venda informal de leite cru continua em Sena Madureira. Comerciantes e produtores locais, ignorando as recomendações, mantêm a comercialização desse produto, expondo os consumidores a riscos desnecessários.
Em fevereiro de 2024, uma operação conjunta do MPAC e da Vigilância Sanitária apreendeu 62 litros de leite in natura na região de Tarauacá, mostrando que essa prática não se restringe a áreas rurais isoladas, mas também afeta cidades do interior【9】【10】.
A população de Sena Madureira precisa ser conscientizada sobre os perigos do consumo de leite não pasteurizado. Mesmo que o leite cru possa parecer mais fresco ou saboroso, seu consumo coloca em risco a saúde pública. É fundamental optar por produtos regulamentados, que passaram por todos os processos sanitários exigidos pela legislação brasileira.
A Vigilância Sanitária alerta: “O leite deve ser adquirido apenas de fontes confiáveis e processado adequadamente”. A adesão a essa recomendação é crucial para evitar surtos de doenças de origem alimentar na região.
Portanto, é essencial que os moradores de Sena Madureira priorizem a segurança alimentar e valorizem o trabalho do laticínio local, que oferece leite e derivados de forma segura e regulamentada. A saúde é prioridade, e consumir produtos processados adequadamente é um ato de cuidado com a própria vida e a da comunidade.