Na terça-feira (19), foi deflagrada a sexta fase da Operação Mute, uma ação coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) em parceria com a Polícia Penal do Acre e outras forças de segurança. O objetivo da operação é combater organizações criminosas que atuam dentro do sistema prisional e reduzir a violência nas penitenciárias em todo o Brasil.
A operação aconteceu no Complexo Penitenciário de Rio Branco e contou com a participação de equipes da Polícia Penal do Acre, incluindo a Divisão Penitenciária de Operações Especiais (DPOE), a Divisão do Serviço de Operações e Escolta (DSOE) e a Divisão de Operações com Cães (DOC). O esforço foi reforçado por agentes da Polícia Penal Federal, Polícia Federal, Polícia Militar, Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer).
Durante a revista nas celas, foram apreendidos itens proibidos, como celulares, bilhetes, tabaco e objetos cortantes. Esses materiais são frequentemente usados para facilitar a comunicação entre criminosos dentro e fora das unidades prisionais, além de outras atividades ilícitas.
“O objetivo dessa operação integrada é a retirada de celulares e outros elementos que indiquem atividades de organizações criminosas, visando prevenir crimes internos e externos. Estamos na sexta fase da operação, com sucesso crescente, retirando celulares, drogas e outros itens ilícitos, fortalecendo a integração entre as forças de segurança”, destacou Cyro Maisonnete, agente federal de Execução Penal e representante da Senappen.
O presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), Marcos Frank Costa, também enfatizou a importância da ação. “Hoje executamos mais uma fase da Operação Mute, cujo objetivo é reforçar o controle interno das unidades prisionais e retirar itens que sustentam as atividades criminosas”, disse ele.
A Operação Mute é parte de um esforço contínuo para desarticular facções criminosas no sistema prisional, promovendo maior segurança dentro e fora das penitenciárias.