SENA MADUREIRA

Biomédica é vítima de linha com cerol em Sena Madureira e faz alerta sobre o perigo

Imagem via instagram @rayssagregorioo

No último sábado (23), a biomédica e empresária Rayssa Gregório viveu momentos de apreensão ao ser vítima de uma linha com cerol ou linha chilena enquanto conduzia sua motocicleta em Sena Madureira. O incidente ocorreu por volta das 16h, quando Rayssa retornava para casa e sentiu a linha atingir seu pescoço.

Segundo o relato da empresária em suas redes sociais, a gravidade do ocorrido foi minimizada pela sua baixa velocidade na condução da moto, o que permitiu uma reação rápida para evitar um ferimento mais grave. Apesar disso, Rayssa sofreu um corte em um dos dedos ao tentar remover a linha e precisou de atendimento médico, incluindo sutura no local.

Em seu desabafo, Rayssa destacou a importância de conscientizar a população sobre o uso de cerol e linhas cortantes, que representam risco à segurança de motoristas, motociclistas e pedestres. “Além de cuidar do trânsito, agora precisamos nos preocupar com perigos como esse”, alertou.

Uso de cerol é crime no Acre

O uso de cerol e linhas cortantes é proibido em todo o estado do Acre, com penalidades severas para quem fabrica, vende ou utiliza esses materiais. Multas podem chegar a R$ 30 mil para estabelecimentos infratores, enquanto pessoas físicas podem ser penalizadas em até R$ 2.500.

A legislação permite o uso de linhas específicas apenas em áreas regulamentadas e sob supervisão de associações esportivas. Fora dessas condições, o material é considerado ilegal e perigoso.

Casos como o de Rayssa Gregório reforçam a necessidade de fiscalização e campanhas educativas para coibir o uso desses materiais. A prática de empinar pipas com cerol ou linha chilena pode causar acidentes graves, inclusive fatais, como já registrado em diversas regiões do país.