Em setembro de 2023, Feijó recebeu a Indicação Geográfica (IG) para seu açaí, concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), um selo que reconhece a qualidade única do produto, atribuindo-lhe uma identidade própria ligada ao local de origem, com destaque para seu solo, clima e recursos naturais. A cidade, fundada em 21 de dezembro de 1938, tem como base econômica o extrativismo do açaí, uma das principais atividades geradoras de emprego e renda.
O governador Gladson Cameli, durante sua gestão, tem investido fortemente em obras para a cidade. A reforma do hospital de Feijó, uma das mais aguardadas pela população, está em andamento com um investimento de R$ 5,2 milhões. Enquanto a reestruturação ocorre, um hospital provisório foi montado para garantir o atendimento à população, referência para toda a região do Purus.
A saúde da cidade também foi beneficiada com o Programa Saúde Itinerante Especializado Multidisciplinar em Neuropediatria, que atendeu 669 pacientes em agosto, incluindo 145 crianças. O governo também investiu na pavimentação da Rua Pedro Alexandrino, com uma ordem de serviço no valor de R$ 2,4 milhões, uma das principais vias urbanas de Feijó.
Em relação ao meio ambiente, Feijó, que tem enfrentado desafios com o desmatamento, foi palco de uma operação de fiscalização ambiental, a Sine Ignis, que resultou em multas por desmate e queimadas em uma área de 218 hectares. O governo do Acre, em parceria com o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e a Força Nacional, também tem implementado ações para reduzir os impactos dos incêndios e promover uma gestão ambiental mais eficaz.
No campo da cultura, Feijó reafirma suas raízes no Festival do Açaí, que reuniu cerca de 25 mil pessoas por noite em sua última edição. O evento celebra a história e as tradições locais, destacando a importância do açaí para a economia regional e a preservação dos patrimônios naturais e culturais. O governo do Acre tem apoiado o festival com estrutura e recursos, reforçando a importância dessas iniciativas para o fortalecimento da economia local.
Além disso, a cidade preserva suas tradições indígenas, com 12% de sua população composta por povos originários. Durante o Festival Katxá Nawá Hô Hô Ika, o governo reafirmou seu compromisso com a valorização das culturas indígenas, com apoio à educação, pesquisa e fortalecimento das lideranças locais. O Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC) tem sido um parceiro fundamental no incentivo à governança indígena e nas políticas de redução do desmatamento.
Ao longo de seus 86 anos, Feijó tem se consolidado como um exemplo de resistência, desenvolvimento e preservação cultural, com a marca do açaí no centro de sua identidade e um futuro promissor na construção de uma sociedade mais justa e sustentável para todos os seus habitantes.