O inquérito que investiga a responsabilidade do Estado e de agentes públicos na rebelião que resultou na morte de 5 detentos no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, em julho do ano passado, foi prorrogado por mais um ano pelo Ministério Público do Estado (MPAC).
A decisão foi tomada pelo promotor Rodrigo Curti, da 4ª Promotoria de Justiça Criminal e da Promotoria Especializada de Tutela do Direito Difuso à Segurança Pública, e foi publicada no Diário Eletrônico da instituição. O promotor destacou a necessidade de dar continuidade à investigação, que agora deverá ser concluída até 2025.
“Verifico a necessidade de dar prosseguimento ao presente inquérito civil […]. Prorrogo por mais um ano o prazo de conclusão deste procedimento”, afirmou Curti no documento. A prorrogação garante que a apuração dos fatos siga sem interrupções, possibilitando o esclarecimento completo das circunstâncias da rebelião.