O Ministério da Saúde divulgou um boletim epidemiológico atualizado sobre os casos de dengue no Acre. Durante a primeira semana epidemiológica de 2025, o estado contabilizou 146 casos prováveis da doença. O número representa uma redução de mais de 78% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 672 casos.
Apesar dessa redução, o Governo do Estado decretou situação de emergência nesta quinta-feira (9) devido ao aumento preocupante nos casos de arboviroses, que incluem dengue, chikungunya e zika.
Especialistas estão em alerta com a reinserção do sorotipo 3 (DENV-3) no Brasil, que não circulava de maneira prevalente desde 2008. Segundo o Ministério da Saúde, esse sorotipo está associado a formas graves da doença, o que pode aumentar o número de hospitalizações.
Em coletiva de imprensa, o secretário estadual de Saúde, Pedro Pascoal, afirmou que o decreto emergencial visa intensificar a resposta às arboviroses. “Não há motivo para pânico. Essa medida é uma ferramenta para fortalecer ações rápidas e integradas entre o Estado e os municípios”, declarou.
Os municípios mais afetados no Acre incluem Cruzeiro do Sul, Rio Branco e Epitaciolândia, que registraram aumento de cerca de 19% nos casos de dengue. Em todo o estado, mais de 6 mil pacientes foram diagnosticados com a doença em 2024, sendo 24 casos considerados graves.
O Ministério da Saúde reforça a importância de eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Entre as ações recomendadas estão:
A população também deve estar atenta a sintomas como febre alta, dores no corpo, náuseas e manchas na pele. Procurar atendimento médico imediato é essencial para evitar complicações.