Em um esforço concentrado para combater violações no uso de tornozeleiras eletrônicas, a Polícia Penal prendeu 12 reeducandos foragidos em Rio Branco na última quarta-feira (8). As prisões ocorreram após o cumprimento de mandados emitidos pela Vara de Execuções Penais, baseados em relatórios detalhados sobre as violações.
Segundo Vinicius D’anzicourt, chefe da Divisão de Estabelecimento Penal de Monitoramento Eletrônico (DEPME), os mandados foram resultado de um trabalho conjunto entre a DEPME, o Ministério Público e a Vara de Execuções Penais. “Esses relatórios são fundamentais para que as prisões sejam realizadas dentro da legalidade e os reeducandos possam ser reconduzidos ao sistema prisional”, explicou.
Casos de rompimento ou violação de tornozeleiras eletrônicas frequentemente enfrentam dificuldades legais, já que, mesmo quando flagrados pela Polícia Militar em abordagens de rotina, os reeducandos são muitas vezes liberados em audiências de custódia. Isso ocorre devido à necessidade de análise detalhada dos relatórios e posterior emissão de mandado de prisão pela Justiça.
A ação de quarta-feira é vista como um exemplo do empenho da Polícia Penal em fortalecer o monitoramento eletrônico e garantir a responsabilização dos reeducandos que descumprem as condições do benefício.