Gerson, que havia sido denunciado no artigo 250, por praticar “ato desleal ou hostil”, foi absolvido por apenas ter tentado separar a briga entre Barboza e Bruno Henrique, no entendimento do tribunal. O meia já cumpriu a suspensão automática contra o Vasco na rodada passada e pode enfrentar o Maricá neste sábado, valendo o título simbólico da Taça Guanabara.
O árbitro da partida, Bruno Mota Correia, também foi absolvido, assim como o do VAR, Paulo Renato Moreira da Silva Coelho, que havia sido suspenso preventivamente por uma liminar durante 30 dias em razão da não expulsão de De la Cruz por um lance com Matheus Martins. Com a decisão do julgamento desta quarta, o profissional está novamente apto a participar dos jogos do Carioca.
Entenda a confusão
Conforme relato do árbitro Bruno Mota Correia na súmula, Barboza “iniciou uma confusão generalizada” ao provocar Bruno Henrique após o apito final. Cleiton foi expulso por desferir um soco no rosto do zagueiro alvinegro, que perdeu um dente na briga.
Gerson, por sua vez, recebeu o cartão vermelho por “trocar empurrões persistentemente” com Barboza, “incitando e inflamando ainda mais a confusão generalizada”.
Depois do clássico, o árbitro analisou as imagens das câmeras de transmissão para saber se aplicaria o cartão vermelho a outros jogadores. Mas optou por manter a expulsão só ao trio, apontando para a falta de câmeras dentro da zona mista, onde ocorreu a segunda parte da confusão.
Delegado do jogo, Marcos Vinicio de Abreu Trindade também escreveu um relatório e citou o lateral-esquerdo Alex Telles, do Botafogo, na segunda parte da confusão. Enquanto o elenco alvinegro esperava a passagem do Flamengo pelo túnel de acesso ao gramado, Alex Telles disse, conforme relato do delegado:
— Vamos ficar aqui, vamos esperar eles. (…) Não vamos sair daqui, vamos esperar eles. Vai se f*der, você não viu o que o jogador deles fez? Aí você não faz nada.
Por GE