Após reportagem do Fantástico, governo do Acre esclarece situação de escola rural e reafirma compromisso com a educação

Estudantes precisam mudar de lugar para fugir do sol ao longo do dia

Após a veiculação de uma reportagem no programa Fantástico, da TV Globo, que abordou as condições de ensino na zona rural do Acre, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), divulgou nota oficial reafirmando seu compromisso com a oferta de uma educação pública, gratuita e inclusiva, mesmo diante dos complexos desafios logísticos da região amazônica.

O caso destacado pela reportagem envolve a Escola Estadual Rural Limoeiro, localizada na zona rural do município de Bujari. Segundo o governo, o anexo da escola foi implantado a pedido da própria comunidade, com o objetivo de manter crianças e adolescentes próximos de suas famílias em áreas de difícil acesso, onde o deslocamento até a escola sede ofereceria riscos e longas distâncias.

Apesar da estrutura provisória do anexo, o Estado afirma que desde o início garantiu a presença de professores, distribuição de material didático e oferta de merenda escolar. O governo também informou que, em parceria com a Prefeitura de Bujari, está concluindo a construção de uma nova unidade escolar na localidade, cuja entrega está prevista para os próximos 40 dias.

“Essa realidade não é exclusiva do Acre, mas reflete os enormes desafios enfrentados por todos os estados da Amazônia Legal, onde centenas de escolas atendem comunidades indígenas, ribeirinhas e rurais”, afirmou o secretário estadual de Educação e Cultura, Aberson Carvalho de Sousa.

Atualmente, o Estado do Acre mantém em funcionamento 420 escolas do campo e indígenas, que atendem cerca de 17% dos alunos da rede pública estadual. Mesmo com limitações orçamentárias, o governo afirma investir anualmente aproximadamente R$ 70 milhões na construção, reforma e manutenção dessas unidades.

Só em 2024, 17 novas escolas já foram entregues, e dezenas de outras estão em construção ou com contratos em andamento. O secretário destacou que a educação do campo segue como prioridade permanente. “Estamos avançando, passo a passo, para reduzir desigualdades históricas e garantir cada vez mais a presença do professor, da merenda escolar e de estruturas adequadas, respeitando os limites orçamentários e a complexidade logística da nossa realidade”, completou.

NOTA

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Cultura do Acre (SEE), reafirma o seu compromisso com a oferta de educação pública, gratuita e inclusiva, mesmo diante dos grandes desafios logísticos e estruturais que caracterizam a realidade amazônica.

A Escola Estadual Rural Limoeiro, localizada na zona rural de Bujari, ilustra de forma transparente as dificuldades enfrentadas diariamente para garantir o direito à educação em áreas de difícil acesso. Atendendo diretamente à solicitação da própria comunidade, o anexo da escola foi implantado com o objetivo de assegurar que crianças e adolescentes permanecessem próximos de suas famílias, mesmo em localidades isoladas, onde o transporte até a escola sede representaria um risco e uma distância excessiva.

Apesar das limitações físicas do anexo, que funciona em estrutura provisória e com esforço coletivo da comunidade, o Estado assegurou desde o início a presença de professores, materiais didáticos e merenda escolar. Paralelamente, o governo do Estado e a Prefeitura de Bujari firmaram cooperação para a construção de uma nova unidade escolar, já em fase final de obras, com previsão de entrega em 40 dias.

É importante destacar que essa realidade não é exclusiva do Acre, mas reflete os enormes desafios da educação em toda a Amazônia Legal, onde centenas de escolas atendem populações indígenas, ribeirinhas e rurais. Atualmente, o Estado mantém em funcionamento 420 escolas do campo e indígenas, que atendem aproximadamente 17% dos estudantes da rede pública estadual.
Mesmo diante das dificuldades orçamentárias e da arrecadação limitada, o governo estadual investe anualmente cerca de R$ 70 milhões em construção e manutenção escolar. Só em 2024, o Estado já concluiu 17 novas unidades e mantém dezenas de outras em fase de construção ou contratação.

A educação do campo é uma prioridade permanente, e o governo do Acre segue trabalhando, passo a passo, para reduzir desigualdades históricas e garantir, cada vez mais, a presença do professor, da merenda escolar e das estruturas físicas adequadas, respeitando os limites orçamentários e a complexidade logística da Amazônia.

Aberson Carvalho de Sousa
Secretário de Estado de Educação e Cultura do Acre

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