Na manhã desta terça-feira (15), o foragido da justiça, Diego Luiz Góis Passo, de 27 anos, acusado de atropelar e matar a servidora do Tribunal de Justiça do Acre, Juliana Chaar Marçal, de 36 anos, recebeu voz de prisão após se entregar para uma guarnição do Grupo Especial de Fronteiras (GEFRON).
A prisão ocorreu em uma propriedade rural, do município do Bujari. O coordenador do GEFRON, Cel. Assis dos Santos, informou que houve uma tratativa entre o advogado do foragido, e a guarnição que efetuou a prisão. Após estar sobe custódia do estado, Diego Passo foi inicialmente levado para a base do GEFRON, no município de Senador Guiomard. Foi solicitado o apoio de uma equipe da Polícia Penal, para conduzir o foragido até a Divisão de Investigações Criminais (DEIC).
O atropelamento que vitimou a jovem Juliana Chaar Marçal, aconteceu no dia 21 de junho deste ano, nas proximidades de uma casa noturna.
A Polícia esperava que Diego se apresentasse de forma expontânea, fato que não aconteceu. Ao ter ciência de um mandado de prisão temporário em seu desfavor, Diego resolveu se esconder.
A Polícia Civil através da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), trabalhou duro nas investigações, e descobriu que o foragido estaria escondido em uma propriedade rural de familiares, localizado no ramal Espinhara, zona rural do município do Bujari.
Uma operação coordenada pelos Delegados Alcino Júnior e Cristiano Bastos, foi realizada no sábado (12), dando cumprimento à dois mandados de busca e apreensão. Na ocasião, três armas de fogo irregulares foram encontradas na propriedade, duas pessoas foram conduzidas para a Delegacia Central de Flagrantes (DEFLA), para prestarem esclarecimentos.
A investigação apontava que Diego Passo estaria escondido nas propriedades, porém, ao saber da aproximação da Polícia, o Agroboy fugiu e se escondeu em uma aérea de mata.
O Grupo Especial em Operação de Fronteira (GEFRON), permaneceu no local realizando patrulhamentos, com o objetivo de encontrar e prender o foragido da justiça.
O Delegado titular da DEIC, Alcino Júnior, quer saber agora quem eram as pessoas que acobertaram a fuga de Diego, as investigações permanecem, e novas prisões poderiam ocorrer ao longo do processo.