Dia Mundial do Cérebro: isolamento social adoece o cérebro, afirma neurologista

Dia Mundial do Cérebro: isolamento social adoece o cérebro, afirma neurologista

O Dia Mundial do Cérebro é celebrado nesta terça-feira (22/7) e foi instituído pela Federação Mundial de Neurologia (WFN) em 2014, a fim de promover a conscientização e a defesa dos temas relativos à saúde desse órgão vital. Segundo o neurologista Dr. Rodrigo Silveira, do Hospital Icaraí, ouvido pela reportagem do portal LeoDias, o cérebro não é um órgão desconectado do corpo. Cuidar do corpo é também cuidar do cérebro.

“O básico bem feito já é um excelente exercício diário de promoção à saúde cerebral: ter sono de qualidade, exercitar-se ao menos três horas por semana, ter uma dieta equilibrada e rica em folhas e legumes, expor-se à luz natural (solar) e conviver com outras pessoas. O isolamento social adoece o cérebro”, explicou o especialista. Segundo o médico, a estimulação cerebral promove o desenvolvimento de novas conexões neurais, diminuindo o risco de doenças neurodegenerativas, como demências.

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O especialista afirmou que essa estimulação se dá através da promoção da conexão do cérebro com o meio, em diversas frentes, como estímulo auditivo (música), estímulo físico (esportes, instrumentos), estímulo na linguagem (novos idiomas, letra de música, estudo formal), estímulo visual (sair de casa e estar em diferentes ambientes), bem como por técnicas mais específicas, como jogos, exercícios e técnicas de reabilitação que estimulem a memória, a atenção e as funções executivas.

“Também pode se dar através da neuromodulação, como neurofeedback, estimulação transcraniana de corrente contínua ou estimulação magnética transcraniana”, complementou. O neurologista lembrou também que a alimentação saudável e a prática de exercícios físicos interferem, sim, na saúde do cérebro.

“Comer bem e se exercitar são práticas fundamentais para a boa saúde das artérias e veias que irrigam o cérebro, bem como para a redução da inflamação crônica, extremamente danosa às células cerebrais”, declarou. E complementou que, além da própria alimentação, cuidar do intestino também é essencial para a redução de radicais livres, neuroinflamação, redução das doenças autoimunes e maior bem-estar.

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