Jair Bolsonaro foi diagnosticado com intensa esofagite em processo inflamatório, após realizar um exame de endoscopia, na manhã desta quarta-feira (2/7), em Brasília. Para entender melhor sobre a condição caracterizada por inflamação no esôfago, o portal LeoDias entrevistou um especialista na questão de saúde.
Ricardo Ratti, médico gastroenterologista e coloproctologista, explicou como a esofagite afeta a saúde do paciente: “A condição é caracterizada por inflamação no esôfago, que é um órgão de transição entre a faringe (no final da boca) e o estômago. É claro que toda inflamação em nosso corpo é maléfica, mas no caso da esofagite, ela tem sintomas que podem evoluir para um quadro grave – afetando outros órgãos a depender da extensão e da falta de tratamento”, esclareceu.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Jair Messias BolsonaroReprodução Jair Bolsonaro durante seu depoimento nesta terça-feira (10/6)Reprodução: TV Justiça Jair Bolsonaro após alta do hospitalFoto: Adriano Machado/Reuters Jair Bolsonaro, ex-presidente do BrasilReprodução: Instagram/Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro deve participar de ato pró-anistia, apesar das orientações médicasReprodução: Instagram
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O especialista, que também é Diretor do Hospital Saint Patrick, avaliou o que pode ter causado a doença em Jair Bolsonaro: “Esse problema geralmente pode ser causado tanto pela ingestão de alimentos ácidos, quanto por refluxo do ácido do estômago. Mas é preciso avaliar todas as condições do paciente. No caso do ex-presidente, como ele vem de um histórico com diversas intervenções cirúrgicas e uso de sondas, isso pode ter irritado o esôfago, então seria mais um agravante”, pontuou.
Os principais sintomas da Esofagite são: queimação no peito, náuseas e vômitos – associado a regurgitação e sensação de “ bola que sobe e desce queimando no peito”: “A depender da intensidade, há necessidade de internação para administração melhor do caso. Ainda é necessário pontuar que os sintomas podem aumentar em pacientes estressados ou sob pressão, um dos motivos que leva a afastamento de atividades profissionais, para que todo o organismo se recupere”, declarou o médico.
O tratamento da condição de saúde requer cuidados específicos e repouso: “O tratamento se divide em medidas gerais e medicamentos, além de mudança nos hábitos alimentares e repouso. Equilíbrio das funções do organismo”, destacou Ricardo Ratti.
Por fim, o gastroenterologista orientou a melhor dieta para um paciente com esofagite seguir: “Deve ser fracionada em várias vezes ao dia e com pouca quantidade, evitando alimentos ácidos e cítricos, que causam maior sintoma de queimação e refluxo”, concluiu.