Lula afirma que uma “guerra tarifária” só começará se ele responder Trump

Lula afirma que uma “guerra tarifária” só começará se ele responder Trump

Durante visita ao Chile, onde participa da reunião “Democracia Sempre”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que ainda não considera haver uma guerra comercial com os Estados Unidos (EUA) ao relembrar o anúncio do presidente norte-americano, Donald Trump, de taxar produtos brasileiros em 50%. Segundo ele, a tensão só deve escalar caso opte por responder às tarifas impostas por Trump.

“Não estamos numa guerra tarifária. Guerra tarifária vai começar na hora que eu der resposta ao Trump, se não mudar de opinião. Porque as condições que o Trump impôs não foram condições adequadas…”, declarou Lula, ao ser questionado por jornalistas em Santiago.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Lula: Democracias devem se unir contra extremismo e desinformaçãoReprodução/Agência Brasil O presidente Donald TrumpReprodução: CNN Lula: Democracias devem se unir contra extremismo e desinformaçãoReprodução/Agência Brasil Donald TrumpReprodução: YouTube Luiz Inácio Lula da SilvaFoto: Agência Brasil Trump aplica tarifa e ameaça o Pix; entenda o novo conflito com o BrasilReprodução: YouTube

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A medida anunciada por Donald Trump que deve entrar em vigor no dia 1º de agosto, segundo carta enviada ao presidente Lula. A decisão, segundo o republicano, seria uma forma de pressionar o governo brasileiro em relação ao que ele considera uma perseguição contra Jair Bolsonaro no Judiciário.

Lula, no entanto, minimizou o conflito e afirmou que o Brasil ainda não tomou medidas de retaliação. Ele ressaltou que, caso os Estados Unidos mantenham a decisão, o governo brasileiro responderá no momento oportuno, mas que isso ainda não aconteceu.

Além da fala sobre as tarifas, o presidente reforçou que não aceitará interferência estrangeira nas instituições do país: “Não aceitamos que um partido seja ameaçado por decisão judicial de outro país. E tampouco queremos influenciar decisões da Suprema Corte”, disse.

O encontro no Chile reúne diversos líderes latino-americanos, como Gabriel Boric (Chile) e Yamandú Orsi (Uruguai), além de representantes da Colômbia e da Espanha. A reunião tem como foco o fortalecimento da democracia na região.

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