O motorista acusado de provocar o acidente que resultou na morte de Assis da Silva Alves, de 24 anos, em Brasília, foi solto após decisão liminar de habeas corpus. A Justiça havia decretado sua prisão preventiva na semana passada, mas o Ministério Público (MPDFT) manifestou-se favoravelmente à revogação da medida, apontando que ainda não há elementos suficientes para comprovar dolo eventual.
Assis foi atropelado na manhã de 14 de junho, quando ia para o trabalho na Ponte Alta, no Gama. O jovem pilotava sua moto quando foi atingido por um veículo conduzido por Ítalo Hanry Souza Costa, que, segundo o boletim de ocorrência, admitiu ter ingerido bebida alcoólica antes de dirigir. A promotoria considerou a embriaguez insuficiente, por si só, para justificar a manutenção da prisão.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Estado dos veículos após o acidente/Reprodução Assis da Silva, vítima do acidente/Reprodução Momento do acidente/Globo Brasília/Reprodução
Voltar
Próximo
Leia Também
TV
Apresentador da Globo sofre acidente de moto e quase é esmagado por ônibus
Famosos
Ator Marcos Breda é operado pela 6ª vez desde acidente de moto em 2022
Famosos
Ator que fez “Rio”, de La Casa de Papel, sofre acidente de moto e passa por cirurgia
Esportes
Acidente de esqui de Schumacher completa 10 anos e estado de saúde ainda é segredo
A soltura do acusado, com aplicação de medidas cautelares, frustrou familiares da vítima, que temem que o caso perca força ao longo do processo. A defesa da família já havia atuado para evitar a liberação do motorista durante a audiência de custódia e agora reforça o pedido por justiça com rigor, receando que o caso siga o mesmo caminho de outras tragédias de trânsito no DF que terminaram sem punições exemplares.
O caso reacende o debate sobre a impunidade em crimes de trânsito. Só em 2025, mais de 50 mortes foram registradas nas vias do Distrito Federal. A família de Assis afirma que continuará buscando visibilidade para o caso como forma de evitar que o ocorrido se repita com outras vítimas.