Theodoro Cochrane compartilhou que foi diagnosticado com ciclotimia e afirmou que sentiu sua vida mudar após a identificação correta do transtorno. Para conhecer melhor a condição que causa variações no humor em um período muito curto de tempo, o portal LeoDias entrevistou a psicóloga Adriana Severine. Veja!
A psicóloga especialista em terapia cognitivo comportamental esclareceu o que é ciclotimia: “Um leve tipo de transtorno bipolar. A pessoa passa por oscilações de humor frequentes, alternando entre períodos de leve euforia (chamados de hipomania) e períodos de tristeza ou desânimo, mas sem chegar a episódios intensos como no transtorno bipolar tipo I ou II”, esclareceu.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Theodoro CochraneFoto: Reprodução/Instagram @theocochrane Theodoro CochraneFoto: Reprodução/Instagram @theocochrane Marília Gabriela e Theodoro CochraneReprodução / Globo Theodoro CochraneFoto: Reprodução/Instagram @theocochrane
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A profissional ressaltou que as mudanças de humor não costumam ser tão graves a ponto de impedir a pessoa de trabalhar, estudar ou manter relacionamentos, mas podem afetar a qualidade de vida e a estabilidade emocional.
A psicóloga Adriana Severine orientou como identificar o transtorno:
Mudanças de humor frequentes, sem motivo claro.
Períodos em que a pessoa está mais agitada, confiante demais, falando muito, dormindo pouco, fazendo planos impulsivos.
Outros momentos em que ela se sente mais triste, irritada, desmotivada ou com baixa autoestima.
Essas oscilações acontecem por longos períodos (pelo menos dois anos) e a pessoa nunca fica totalmente estável por muito tempo.
A especialista avaliou que identificar o diagnóstico realmente pode mudar a vida do paciente, já que saber o que está acontecendo de verdade traz alívio. A pessoa consegue parar de se culpar pelas mudanças de humor e começa a entender seus próprios padrões.
“Com o diagnóstico certo, o paciente pode aprender a se regular melhor emocionalmente, evitar decisões impulsivas, cuidar mais da sua saúde mental e melhorar relações pessoais e profissionais”, declarou a psicóloga.
Adriana Severine orientou que o tratamento para a ciclotimia pode ser feito de três formas:
Psicoterapia: Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) costuma ajudar bastante a identificar os gatilhos emocionais, melhorar o autocontrole e prevenir recaídas.
Medicação: Em alguns casos, o psiquiatra pode indicar estabilizadores de humor ou antidepressivos leves.
Hábitos saudáveis: Sono regulado, alimentação balanceada, exercícios físicos e rotina ajudam MUITO na estabilidade emocional
Vale ressaltar que a ciclotimia pode ser facilmente confundida com transtorno bipolar: “Na ciclotimia, as oscilações são mais leves, sem episódios graves de mania ou depressão profunda. Já no transtorno bipolar, os episódios de mania ou depressão são muito mais intensos e incapacitantes. Às vezes, a pessoa precisa até ser internada durante uma crise. O paciente com ciclotimia vai de uma “versão animada demais” para uma “versão desanimada demais”, mas ainda assim consegue levar a vida, mesmo com sofrimento emocional”, concluiu Adriana Severine.