A cantora Preta Gil emocionou os fãs ao compartilhar um desejo pouco convencional, mas profundamente simbólico: que sua despedida fosse no Theatro Municipal, com direito a um cortejo com trio elétrico. Nas redes sociais, a declaração voltou a ser compartilhada, gerando comoção e elogios.
A proposta acompanha uma mudança crescente nos rituais de luto. Famílias têm buscado formas mais personalizadas e afetuosas de homenagear seus entes queridos. Em alguns casos, o tom da despedida é mais próximo de uma celebração da vida do que da perda.
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Preta Gil
Preta Gil posa de look verde e cabelos soltos durante evento
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Preta Gil
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Preta Gil.
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Relembre algumas despedidas não convencionais de artistas
Dercy Gonçalves: A atriz foi sepultada em pé em clima de festa no mausoléu que mandou construir em Santa Maria Madalena, sua cidade natal. Houve participação de sambistas da Viradouro com samba-enredo em tributo à artista.
Aretha Franklin: A despedida da cantora, considerada a “maior cantora de todos os tempos”, teve quatro dias e apresentações de nomes como Stevie Wonder e Ariana Grande. Seu corpo estava vestido a cada dia com uma roupa, entre elas um vestido dourado.
Rita Lee: Velada no Planetário do Parque Ibirapuera, em São Paulo, um dos locais preferidos da eterna diva da música com luzes de LED em vez de velas.
Rita Lee em cena do documentário Ritas
Divulgação / Ritas
Rita Lee morreu em 2023
Divulgação / Documentário Ritas
Rita Lee nunca sonhou em ser artista e fugia de casa para cantar
Reprodução/Max
Frank Sinatra: Foi enterrado com uma garrafa de uísque Jack Daniel’s, um maço de cigarros Camel, um isqueiro Zippo e moedas de dez centavos. Estas eram algumas das suas coisas favoritas e ele sempre tinha moedas de 10 centavos para usar em telefones públicos.
Janis Joplin: Em seu testamento, ela deixou tudo acertado para uma festa póstuma que durasse a noite toda após sua morte. Ela deixou US$ 2.500 para seus 200 amigos favoritos usarem para a festa em sua honra, incluindo seu agente, seu tatuador, a irmã e o noivo. A festa foi realizada na Lion’s Share, em San Anselmo, Califórnia, em 26 de outubro de 1970.
Exemplos não faltam. Segundo a Concessionária Reviver, já houve velório com bateria de escola de samba em homenagem a um diretor de agremiação. Em outra ocasião, picolés de uma marca tradicional foram distribuídos aos convidados porque era o favorito da pessoa que partiu. Também houve uma família que escolheu caminhos de coroas de flores brancas para receber amigos e familiares, em um gesto delicado de acolhimento e beleza até o local da despedida.
“Temos percebido um movimento em direção a despedidas mais significativas, que refletem quem a pessoa foi em vida”, explicou Sandra Fernandino, CEO da Reviver. “Há quem opte por música ao vivo, café para os convidados, pequenos bufês — tudo para que o momento do adeus seja também uma celebração do afeto e das memórias”, completou ela.