Projeto Mães Atípicas de Boca do Acre fortalece mães e celebra histórias de superação como a de Maria Vitória

O Projeto Mães Atípicas, em Boca do Acre (AM), tem transformado a vida de muitas mães, oferecendo acolhimento, apoio emocional e compartilhamento de histórias inspiradoras. Através das redes sociais, especialmente no Instagram, o projeto divulga relatos reais que mostram a força e a coragem dessas mulheres.

Desta vez, a história compartilhada foi da Samara, mãe da pequena Maria Vitória, de 6 anos. Maria Vitória nasceu com a rara síndrome de Walter Hamburg, diagnosticada a partir do sexto mês de gestação durante o pré-natal. Segundo Samara, essa síndrome é muito grave, com a expectativa de vida das crianças afetadas geralmente não ultrapassando os três anos.

Após o nascimento, Maria Vitória também foi diagnosticada com hidrocefalia, além de outras complicações. No entanto, contrariando todas as expectativas médicas, a menina segue saudável e supera as limitações a cada dia. Samara escolheu o nome Maria Vitória para homenagear a força da filha, que é “uma verdadeira vencedora” e uma bênção em suas vidas.

Samara descreve a convivência com a filha como um aprendizado constante, onde Maria Vitória se comunica e interage de maneira única. “Você olha para ela e pensa que não, mas aos poucos, ao falar com ela, ela vai interagindo do seu jeito e do seu modo”, conta.

Ser mãe atípica, segundo Samara, é viver uma montanha-russa emocional, enfrentando desafios diários, crises inesperadas e momentos de instabilidade. “Não é fácil, todo dia é um desafio, mas essa experiência me mudou profundamente. Hoje vejo o mundo com mais clareza e fé”, afirma.

Maria Vitória, carinhosamente chamada de “jujubinha”, é vista como uma fonte de amor e esperança para a família. “Ela é a nossa cura, o nosso amor em forma de anjo. Cada sorriso nos aproxima do céu, e cada gesto nos ensina sobre fé e esperança”, emociona-se Samara.

O Projeto Mães Atípicas segue fortalecendo essa rede de suporte, mostrando que, apesar das dificuldades, o amor e a união fazem toda a diferença na jornada dessas famílias. Como Samara destaca, “nada te prepara para ser mãe atípica, mas ser mãe atípica te prepara para quase tudo”.

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