Eliana surpreendeu ao revelar que sofreu uma paralisia no ombro em decorrência da menopausa, no ano passado. A apresentadora foi diagnosticada com síndrome do ombro congelado. Para conhecer a condição que atingiu a saúde da artista, o portal LeoDias entrevistou especialistas no tema.
A Ginecologista Camila Martin Massutani explicou o que é a síndrome do ombro congelado: “Nela a gente tem um processo de inflamação que clinicamente pode ser manifestado como dor e evolui posteriormente para um quadro de fibrose, que pode restringir o movimento do ombro”.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Eliana terá novo programa na Globo em 2026; atração está prevista pra ir ao ar aos finais de semanaCrédito: Bruno Fiorentino Eliana no “Saia Justa”Reprodução: Saia Justa/GNT Apresentadora Eliana é um dos nomes cotados para comandar o “Big Brother Brasil”, da GloboCrédito: Bruno Fiorentino Na TV aberta, Eliana apresenta o programa “The Masked Singer”, na GloboReprodução Instagram
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A especialista esclareceu a relação da condição e saúde com a menopausa: “Muito embora a Síndrome do Ombro Congelado tenha uma origem multifatorial, essa deficiência de estrogênio – que acontece na menopausa – pode piorar os quadros de fibrose, porque o estrogênio tem efeito protetor nas articulações. Desta forma, a paciente em geral tem uma piora nos quadros na fase de transição menopausal e menopausa, pela perda da proteção estrogênica que acontece nessas estruturas”.
A profissional ressaltou que o tratamento pode ser hormonal, quando bem indicado, além de fisioterapia, analgésicos, anti-inflamatório e em quadros mais graves, procedimentos mais invasivos. Porém, o ideal é que seja avaliado em conjunto com um ortopedista.
O Ortopedista e Traumatologista Marco Aurélio Silvério Neves, destacou os sintomas da síndrome que causa rigidez intensa e dor no ombro:
Dor constante, que piora à noite e com movimentos;
Rigidez progressiva, com perda da mobilidade;
Dificuldade em levantar o braço, rodar o ombro ou alcançar objetos.
Ele ressaltou que em muitos casos, a dor começa de forma leve, mas evolui com o tempo até o ombro praticamente “parar de funcionar”. “O mais importante é não esperar o ombro travar completamente para procurar ajuda. Quanto mais cedo o tratamento começar, melhor a resposta”, pontuou o Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.
Neves ainda avaliou o motivo do caso da apresentadora Eliana ter sido cirúrgico: “A cirurgia é indicada quando, mesmo após meses de fisioterapia e tratamento clínico, a pessoa continua com dor intensa e o ombro muito rígido, sem conseguir recuperar os movimentos”.
“O procedimento é feito por artroscopia — uma técnica minimamente invasiva por vídeo — e tem como objetivo liberar as aderências que impedem o movimento. É algo seguro, com boa taxa de sucesso, mas só é necessário em casos mais graves e persistentes, como parece ter sido o da Eliana”, concluiu o profissional.